O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse, nesta quinta-feira (23/6), que pode desistir de ser um dos coordenadores da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Randolfe conseguiu juntar as assinaturas mínimas para abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC, que alavancou depois da prisão do
ex-ministro Milton Ribeiro.
“É uma escolha que terei que fazer. Será incompatível as duas funções: estar atuando em uma campanha eleitoral e, ao mesmo tempo, ser membro da CPI. Então é uma escolha que terei que fazer sobre um ou outro”, afirmou.
Randolfe também explicou que a instalação da comissão agora depende do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, acredita que sairá do papel, porque, de acordo com o requerente, trata-se de "um dos presidentes do Senado mais obedientes ao texto da Constituição”.
“A comissão parlamentar de inquérito [CPI] é direito constitucional de minoria. Pela constituição, existem apenas três critérios para que ela venha ser instalada: número certo, fato determinado e tempo para funcionamento. Estes três critérios estão no requerimento de instalação da comissão parlamentar de inquérito”, declarou o senador.
Randolfe prevê que, com as evidências, a CPI não precisará ser prorrogada para 90 dias. Para ele, 60 dias serão suficientes.