“Sabemos tratar-se de um caso sensível, mas tirar uma vida inocente, além de atentar contra o direito fundamental de todo ser humano, não cura feridas nem faz justiça contra ninguém, pelo contrário, o aborto só agrava ainda mais esta tragédia! Sempre existirão outros caminhos”, escreveu.
“Um bebê de sete meses de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso”, completou Jair Bolsonaro.
- Um bebê de SETE MESES de gestação, não se discute a forma que ele foi gerado, se está amparada ou não pela lei. É inadmissível falar em tirar a vida desse ser indefeso!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 24, 2022
Na quarta-feira (22/6), ela finalmente conseguiu interromper a gestação, após o Ministério Público Federal (MPF) interceder diante da repercussão da história.
'Infanticídio'
O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), aliado do governo Bolsonaro, postou em suas redes sociais que deve ingressar com uma denúncia no Conselho Nacional do Ministério Público contra a procuradora Daniela Escobar por recomendar que a diretoria do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina garanta aos pacientes que busquem o serviço de saúde para realizar procedimentos de interrupção gestacional, desde que estejam previstas na legislação relatada no artigo 128 do Código Penal, o atendimento médico, independente do prazo da gestação sem qualquer autorização judicial, conforme consta na lei.
A postagem em que Barros anuncia a adoção da medida foi compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro.