De acordo com o chefe do Executivo federal, se fosse a filha dele, Laura Bolsonaro, de 11 anos, ele iria querer que a criança ficasse “viva”.
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"Esse feto, não, criança. Essa criança está no IML. Por meio da injeção. Não deixa de ser uma morte violenta”, afirmou.
Em entrevista à revista "IstoÉ Gente", em 2000, Bolsonaro afirmou que entendia que interromper ou não uma gestação deveria ser uma decisão do casal e chegou a admitir que já tinha passado por uma experiência relacionada ao tema.
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Neste domingo, Bolsonaro disse que, no caso de estupro de uma mulher, “sempre fica uma dúvida”.
"No caso de estupro, sempre fica uma incógnita. Porque a pessoa diz que foi e não sabe dizer quem foi", disse.
“Minha posição: tenho uma filha de 11 anos. Espero que não aconteça nada com ela. Mas se acontecesse, eu queria que a criança ficasse viva", concluiu.
Vítima de estupro no começo do ano, a menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis (SC).
Ela teve o direto de aborto negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.
Depois da má repercussão do caso, a jovem pôde obter a finalização da gravidez.
Depois da má repercussão do caso, a jovem pôde obter a finalização da gravidez.
O "Beabá da Política"
A série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTok, Instagram, Kwai e YouTube.