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Estado de Minas CRÍTICA

Pré-candidato, Marcus Pestana compara Kalil a 'chefe de torcida organizada'

Tucano afirmou que Zema e ex-prefeito de BH são frutos da 'antipolítica' e apontou ausência de 'liderança' no governador mineiro


27/06/2022 15:52 - atualizado 27/06/2022 16:07

O ex-deputado federal Marcus Pestana
Marcus Pestana participou da edição desta segunda (27) do 'EM Entrevista' (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 27/6/22)
O ex-deputado federal Marcus Pestana (PSDB), pré-candidato ao governo de Minas Gerais, disse, nesta segunda-feira (27/5), que Alexandre Kalil (PSD) tem postura similar a um "chefe de torcida organizada". Ele criticou, também, o governador Romeu Zema (Novo), a quem apontou ausência de "habilidade". As declarações foram dadas ao podcast de política do Estado de Minas, o "EM Entrevista".

"O governador Zema não tem liderança. Falta habilidade. Ele pode até ser bem intencionado - parece ser uma pessoa simples - mas ele não tem aptidão para ser governador de Minas. Isso é claro. E, se falta no Zema, sobra no Kalil, que tem a postura de chefe de torcida organizada", afirmou.

"(Kalil) não é um pacato cidadão que vai ao Mineirão, (torcedor) de Atlético, Cruzeiro ou América, para assistir e curtir. É aquele belicoso, chefe de torcida, que vez em quando ameaça jogar pela janela um radialista. Nunca farei isso. Sou um cara do diálogo e da negociação", emendou o tucano.



O caso da "janela" mencionado por Pestana ocorreu no início deste mês, em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha. Kalil se irritou com um entrevistador de apelido "DJ Veneno", que participava de uma sabatina a ele na emissora de TV que leva o nome da cidade. "Não grite comigo. Molecote! Está querendo aparecer em cima de mim. Quem é você? Não sei nem seu nome, nunca te vi. Aliás, se esse moleque continuar aqui, entreviste esse banana, esse merdinha que está aqui!", disse, em direção a Veneno, para depois falar que poderia jogá-lo "pela janela".

Antes de ser eleito prefeito de Belo Horizonte, em 2016, Kalil presidiu o Atlético. Ele comandou o clube entre 2008 e 2014.

Para Pestana, Kalil e Zema são frutos da "antipolítica". Ele citou os atritos de Zema com a Assembleia e as dificuldades de Kalil com a Câmara de BH. "As soluções para saúde, segurança e educação dependem de diálogo - capacidade de promover convergência e união".


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