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CPI do MEC: saiba quais senadores assinaram pedido

Senadores da oposição protocolaram nesta terça-feira (28/6), na Secretaria Geral da Mesa de Senado, o requerimento da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC). Veja quais foram os senadores que assinaram o pedido da CPI:

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Lista

  • Randolfe Rodrigues (Rede-AP) — autor;
  • Paulo Paim (PT-RS);
  • Humberto Costa (PT-PE);
  • Fabiano Contarato (PT-ES);
  • Jorge Kajuru (Pode-GO);
  • Zenaide Maia (Pros-RN);
  • Paulo Rocha (PT-PA);
  • Omar Aziz (PSD-AM);
  • Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Reguffe (União Brasil-DF);
  • Leila Barros (PDT-DF);
  • Jean Paul Prates (PT-RN);
  • Jaques Wagner (PT-BA);
  • Eliziane Gama (Cidadania-MA);
  • Mara Gabrilli (PSDB-SP);
  • Nilda Gondim (MDB-PB);
  • Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);
  • José Serra (PSDB-SP);
  • Eduardo Braga (MDB-AM);
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE);
  • Cid Gomes (PDT-CE);
  • Alessandro Vieira (PSDB-SE);
  • Dario Berger (PSDB-SC);
  • Simone Tebet (MDB-MS);
  • Soraya Thronicke (União Brasil-MS);
  • Rafael Tenório (MDB-AL);
  • Izalci Lucas (PSDB-DF);
  • Giordano (MDB-SP);
  • Marcelo Castro (MDB-PI);
  • Confúcio Moura (MDB-RO).
O argumento para a criação de uma CPI ganhou força após as suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro, depois da prisão do ex-ministro.



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Gravações


Durante a semana, foram divulgadas gravações, feitas com autorização da Justiça, consideradas pelos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) como
indícios de que o presidente Jair Bolsonaro interferiu na investigação da Polícia Federal (PF) sobre o ex-ministro da Educação.

A investigação consta no material enviado pelo MPF ao Supremo Tribunal Federal (STF).
 

Conversa com a filha

 
Em uma das conversas, com uma filha, em 9 de julho, Ribeiro disse que recebeu uma ligação de Bolsonaro em que o chefe do Executivo nacional dizia temer ser atingido pela investigação da Polícia Federal (PF).
 
 
"A única coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe? É que eu tenho mandado versículos pra ele, né?", disse Ribeiro para a filha. O trecho está em investigação da Polícia Federal.





"Ele quer que você pare de mandar mensagens?", pergunta a filha.

"Não! Não é isso... ele acha que vão fazer uma busca e apreensão... em casa... sabe... é... é muito triste. Bom! Isso pode acontecer, né? Se houver indícios, né?", questionou.
 
Ao encaminhar o processo de investigação de Milton Ribeiro ao STF, o juiz federal Renato Borelli cita três conversas em que o ex-ministro demonstra ter medo de operações da Polícia Federal nas investigações sobre a influência de pastores no Ministério da Educação (MEC). Clique aqui para ler a transcrição.

Prisão

Milton Ribeiro esteve como ministro da Educação no governo Bolsonaro entre julho de 2020 e março de 2022. Ele foi preso na última quarta-feira (22/6) pela Polícia Federal (PF) e solto no dia seguinte.





A prisão se deu por uma investigação que apura o envolvimento dele nos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e um suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação.

Uma decisão dessa quinta-feira (23) do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou a suspensão da prisão do ex-ministro