Antes de decidir se vai ou não instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), precisa analisar outros três requerimentos já protocolados junto à Secretaria-Geral da Mesa Diretora.
Segundo a ordem cronológica dos requerimentos, a primeira a ser analisada deve ser a CPI das ONGs, do senador Plínio Valério (PSDB-AN). A investigação é pautada pelos repasses dos governos petistas a organizações.
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Em seguida, está a CPI do Narcotráfico e Crime Organizado, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE). Essa comissão quer investigar a relação entre a ampliação dos índices de homicídios de jovens e adolescentes, no território nacional, entre 2016 a 2020.
O terceiro requerimento também tem como alvo o Ministério da Educação, mas, neste caso, diz respeito à CPI destinada a investigar supostas irregularidades e crimes no governo do Partido dos Trabalhadores (PT).
Confira a ordem:
- CPI DAS ONGS: 2019
- CPI DO NARCOTRÁFICO E CRIME ORGANIZADO: 2021
- CPI DO PT NO MEC: 2021
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CPI do MEC
Senadores da oposição protocolaram nesta terça-feira (28/6), na Secretária Geral da Mesa de Senado, o requerimento da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC).
Agora, a instalação da investigação depende do aval do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Anteriormente, ele havia dito que aceitaria uma CPI se ela cumprisse todos os requerimentos.
O argumento para a criação de uma CPI ganhou força após as suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro, depois da prisão do ex-ministro.
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