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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Vídeo: Bolsonaro diz que senadores que pedem CPI do MEC são 'oportunistas'

Na terça-feira (29/6), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou o documento que pede a instalação da CPI no Senado


29/06/2022 17:50 - atualizado 29/06/2022 18:21

Presidente Jair Bolsonaro fala ao microfone
Bolsonaro condena CPI do MEC e chama senadores de 'oportunistas' (foto: Alan Santos/PR)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (29/6), que uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC),  é "coisa de oportunista".

Bolsonaro participou do "Diálogo da Indústria", evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Durante discurso, Bolsonaro falou sobre a troca de favores feita em outros governos quando certos partidos arrecadavam ministérios. Ao falar sobre o assunto, o presidente disse que "não faz questão" desses tipos de acordos.

"Paguei e pago um preço altíssimo sobre isso. Olha aí uma CPI. Parece que agora tá enterrado… Mas, se você abre uma CPI, abre junto um mar de oportunidades para os oportunistas fazerem campanha contra a gente", afirmou.


"Olha uma CPI quase saindo de um assunto que parece que está enterrado...parece...mas quando se abre uma CPI, abre-se um mar de oportunidades para os oportunistas fazerem campanha contra a gente no caso".

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Na terça-feira (29/6), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou o documento que pede a instalação da CPI no Senado, acompanhado de deputados federais. Estavam com ele Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Ivan Valente (PSOL-SP) e Luiza Eurdina (PSOL-SP).

Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) também estavam no local.

Agora, a instalação da investigação depende do aval do presidente do Senado. 
 
O argumento para a criação de uma CPI ganhou força após as suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações contra o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro, depois da prisão do ex-ministro.

LEIA TAMBÉM: Kalil sobre Lula: 'campanha não será baseada em escândalo e prisão'


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