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Estado de Minas

Lula sobre denúncia de assédio na Caixa: 'Não sou procurador nem policial'

Ainda nesta quarta-feira (29/6), outros presidenciáveis criticaram o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, pelas acusações de assédio sexual


29/06/2022 18:20

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O comentário foi feito enquanto Lula discorria contra as privatizações (foto: Divulgação/Ricardo Stuckert)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (29/6) que não é procurador ou policiar para comentar as acusações de assédio sexual contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
 
 

O comentário foi feito enquanto Lula discorria contra as privatizações. Para o ex-presidente, estatais importantes para o Estado brasileiro não podem ser privatizadas, como o Banco do Brasil, a Petrobras e a própria Caixa. Ele defende, porém, que essas empresas sejam de economia mista, como a Petrobras atualmente.

“Essa história de privatizar é coisa de incompetência. ‘Eu não sei governar, eu não sei fazer a economia crescer, eu vou vender o que tenho para ter dinheiro para gastar. Daqui a pouco eu não vou ter nem dinheiro, nem as empresas’. Aí é que o país vai para a bancarrota”, disse o ex-presidente.
 
 

Outros presidenciáveis comentaram o caso

A senadora e pré-candidata ao Planalto Simone Tebet (MDB) comentou ainda ontem (29/6), nas redes sociais, sobre as denúncias de assédio contra Guimarães. “É necessário o afastamento imediato do presidente da Caixa até que as investigações sejam finalizadas”, disse a senadora.

Tebet voltou a comentar o caso hoje, durante sabatina com presidenciáveis organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O mínimo que se exige de respeito à mulher no mercado de trabalho é o respeito à sua condição de ser mulher. Eu já sofri assédio sexual no ambiente de trabalho. Já sofri assédio moral no ambiente político. Mulheres não podem e não vão aceitar esse assédio”, afirmou.

Na mesma sabatina, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) defendeu que Guimarães deve ser demitido da Caixa. “Uma autoridade pública que se utiliza de seu cargo para constranger mulheres é um bandido. Tinha que ser demitido”, disse. 

Lula foi convidado a participar do evento da CNI, que contou ainda com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas o petista não confirmou presença. 


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