Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi exonerado do cargo de assessor da liderança do Partido Liberal (PL) no Senado. A demissão aconteceu depois que o site UOL revelou que ele não aparecia no Senado durante os horários de expediente.
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Por causa de Lula, Bolsonaro não vai encontrar com presidente de PortugalBolsonaro na Bahia: 'Estão gostando da baixa dos combustíveis?'Bolsonaro sobre Lula ser eleito: 'Clube de tiro vai virar biblioteca'O cargo de Léo no Senado era de auxiliar administrativo júnior, com salário de R$ 5.735,93. Ele estava lotado nessa função desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como "desligado".
De acordo com UOL, Léo Índio frequentava pouco o Senado. No entanto, no breve período de trabalho, ele chegou a levar para sua mesa uma caneca com a inscrição "cloroquina".
Leo Índio começou a trabalhar em Brasília após a eleição de Bolsonaro, em 2019, e foi assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) até o parlamentar ser flagrado com R$ 30 mil na cueca.
Antes, Carlos Bolsonaro, filho do presidente, tentou emplacar Léo no Planalto. A ideia era que ele ocupasse algum cargo na Secretaria de Governo da Presidência da República. No entanto, o sobrinho do presidente foi barrado pelo então ministro da pasta, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz.