Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) fixou um prazo de 10 dias para que o governo federal, a Câmara dos Deputados e o Senado se expliquem sobre a lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (STF) que limita aos estados a cobrança da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre 17% e 18% sobre combustíveis, energia e outros serviços.
A decisão é da ministra Rosa Weber. Na terça-feira, 12 governadores protocolaram ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) com pedido de liminar contra a lei aprovada pelo Congresso que considera combustíveis, telecomunicações, energia elétrica e transporte coletivo bens essenciais.
A decisão é da ministra Rosa Weber. Na terça-feira, 12 governadores protocolaram ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) com pedido de liminar contra a lei aprovada pelo Congresso que considera combustíveis, telecomunicações, energia elétrica e transporte coletivo bens essenciais.
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O tema é de amplo interesse do governo federal, que tenta conter inflação e o preços dos combustíveis em ano eleitoral. A proposta do Congresso Nacional prevê que esses itens passem a ser classificados como essenciais e indispensáveis. Com isso, os estados são impedidos de aplicar taxa superior à alíquota geral do imposto, que varia de 17% a 18%. Governadores e municípios criticaram o projeto, temendo perder uma arrecadação bilionária. Para evitar ainda mais críticas dos representantes, o Congresso sugeriu itens que previam mecanismos parciais de compensação financeira aos estados devido à limitação da alíquota do ICMS.