Bolsonaro é seguido da Petrobras, que para 20% é a principal responsável pelo aumento. O top 5 é fechado por: governadores, 13%; guerra entre Rússia e Ucrânia, 10%; e alta do dólar, 8%.
Mercado Internacional, com 7%, e proprietários dos postos de combustíveis, com 2%, também foram apontados. 6% disseram que todos são grandes responsáveis, enquanto 9% não souberam ou não responderam.
Felipe Nunes, diretor da Quaest, afirma que Bolsonaro conseguiu repassar parte da culpa pelos aumentos para a Petrobras. "Caiu o percentual de eleitores que responsabilizam Bolsonaro pelo aumento do preço dos combustíveis (de 28% para 25%). Ele conseguiu terceirizar parte da responsabilidade para a Petrobras (de 16% para 20%)".
Economia
A economia, inclusive, é tida como o principal problema do país atualmente. Segundo a pesquisa, 44% colocam a economia como o maior ponto negativo do Brasil hoje em dia.
Questões sociais aparecem com 17%, saúde/pandemia 12%, corrupção 9% e violência 4%. Outros problemas - não especificados - têm 12%, enquanto 3% não souberam ou não responderam.
"O comportamento pró-ativo de Bolsonaro também foi constrangido pelo fato de que a economia continua sendo o principal problema para os eleitores. O segundo lugar é ocupado agora por questões sociais, o que agrava ainda mais o cenário", diz o diretor da Quaest.
A pesquisa
A pesquisa quantitativa da Genial Investimentos com a Quaest Consultoria e Pesquisa ocorreu de 29 de junho a 2 de julho, com dois mil eleitores entrevistados. A margem de erro é de dois pontos percentuais. BR-01763/2022 é o número de protocolo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).