O agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, acusado de ser um dos autores do ataque com drone durante evento do ex-presidente Lula (PT) e do pré-candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD), em Uberlândia, já tem passagens pela polícia. Ele já foi condenado por estelionato na cidade mineira e roubo em Goiás.
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Em 2015, ele começou a responder por um processo de estelionato na 4ª Vara Criminal de Uberlândia, sendo condenado, em 2020, a dois anos e seis meses de prisão.
A acusação foi por falsa denúncia de crime envolvendo suposto desvio de carga de caminhão. Nesse caso, a pena foi transformada em alternativa, que permite o cumprimento da sentença por meio da prestação de serviços à comunidade, por exemplo.
Em Goiás, Rodrigo Luiz teve condenação por roubo, em 2005, quando tinha 21 anos. Ele não foi preso, pois a decisão o contemplou com regime semiaberto.
Armas de fogo
Após o caso do drone, o agropecuarista entrou na mira do Ministério Público Federal (MPF) por aquisição irregular de armas de fogo. O suspeito foi alvo de uma ação do MPF e de outras forças de segurança na última sexta-feira (1º), quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão em pelo menos cinco endereços atribuídos a ele.
Segundo a Sejusp, ele foi preso no sábado (2/7) e está no presídio Uberlândia I. A informação foi divulgada nesta terça-feira (5/7).
Ataque com drone
O agropecuarista e mais duas pessoas foram presos em flagrante após usar um drone para jogar um produto químico no público que participava do evento de lançamento da chapa Lula-Kalil, em Uberlândia. O evento foi realizado em 15 de junho. Além de Parreira foram presos Charles Wender Oliveira Souza e Daniel Rodrigues de Oliveira.
Um vídeo que circula nas redes sociais supostamente feito por um dos operadores mostra o instante em que o equipamento sobrevoa o Centro Universitário do Triângulo (Unitri), local do evento em Uberlândia.
Devido ao mau cheiro, apoiadores que estavam presentes chegaram a acreditar que se tratava de fezes e urina. Os três suspeitos foram liberados após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A Polícia Militar apreendeu o drone.