Arruda foi morto a tiros no sábado (9/7) durante a própria festa de aniversário, de 50 anos, que tinha como tema o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). O apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Jorge José da Rocha Guaranho, invadiu o local com uma arma e o assassinou. Os dois trocaram tiros, mas somente o petista morreu.
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Crime em Foz do Iguaçu: Marcelo revidou com seis tiros contra GuaranhoPetista morto em conflito com bolsonarista é velado no ParanáZema sobre petista morto por bolsonarista: 'Todos perdem'Bolsonaro sobre morte de petista: 'Histórico de violência é do lado de lá'Bolsonaro definiu o crime como uma "briga" entre "duas pessoas", sem citar o assassinato de Arruda, e relembrou a facada que sofreu do ativista Adélio Bispo durante as eleições presidencias de 2018, em Juiz de Fora (MG)
"Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. 'Bolsonarista não sei lá o que'. Agora, ninguém fala que o Adélio (Bispo) é filiado ao PSOL, né?", disse em encontro com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada.
Adélio Bispo está preso desde 6 de setembro de 2018 quando cometeu o atentado contra a vida de Bolsonaro, então candidato às eleições presidenciais. Adélio foi absolvido impropriamente, caso aplicado aos réus que são considerados inimputáveis, em 14 de junho de 2019. Nesse caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.
Em declaração no Twitter, na noite de domingo (11/07), Bolsonaro repudiou violência contra oposição após execução do petista. "Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos", escreveu.