Para Lorene Figueiredo, pré-candidata do Psol ao governo mineiro, Romeu Zema (Novo), que deve tentar a reeleição, é a "versão pão de queijo" do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta segunda-feira (11/7), durante participação no "EM Entrevista", podcast de política do Estado de Minas, a professora teceu críticas ao atual ocupante do Palácio Tiradentes e afirmou que, ao contrário do que propagandeiam os anúncios, a atual gestão não é "eficiente".
"Romeu Zema é a versão pão de queijo de Bolsonaro. É alguém que governa para seus amigos e privatizou o estado - daí todo o discurso do bom gestor que dá sempre o exemplo da iniciativa privada, como se o estado fosse uma empresa. O estado não tem de gerar lucro a ninguém. Ele economizou dinheiro de todos os jeitos que pôde e não aplicou os mínimos constitucionais em saúde e educação", disse.
Segundo Lorene, o Psol entra no pleito deste ano com a missão de derrotar Zema e Bolsonaro "nas urnas e nas ruas".
"Não sei que governo eficiente é esse que nada faz, nada investe e nada emprega. Agora, no último período, resolveu soltar uns dinheirinhos para recapear algumas estradas e fazer uma graça com algumas obras. Para mim, é o outro lado da moeda, o irmão siamês de Bolsonaro", falou ela, docente da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
A pré-candidata citou, ainda, a dívida do estado junto à União, atualmente superior aos R$ 140 bilhões. "Ele manteve o não pagamento da dívida do estado, pois houve uma liminar do (Fernando) Pimentel, que prevaleceu. Também não pagou nenhum direito de trabalhador algum, e conseguiu aumentar a dívida pública do estado em 20%. E ainda diz que o estado está quebrado".
A liminar mencionada pela pré-candidata, conseguida pelo ex-governador petista Pimentel, suspende o pagamento das parcelas do passivo junto ao governo federal. O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçou cassar a medida cautelar se Minas não iniciasse os trâmites para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Na semana passada, o Ministério da Economia deu sinal verde ao ingresso do estado no RRF, visto pelo governo Zema como esperança para, justamente, refinanciar a dívida, embora opositores temam desinvestimentos em políticas públicas e prejuízos a servidores.
"O Regime de Recuperação Fiscal aplica um congelamento de investimento por nove ou dez anos. Isso é proposto no momento em que temos a inflação aumentando progressivamente. Temos, desde a década 1980, queda nos regimes de salário", protestou Lorene.
Zema, o líder, aparece com 44%. Ele é seguido por Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte, que soma 26%. Kalil terá o apoio do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e de outros partidos à esquerda, como PCdoB e a Rede Sustentabilidade, que tem uma federação com o Psol.
Ao ser questionada sobre eventual posicionamento em um segundo turno entre Zema e Kalil, Lorene afirmou que o processo eleitoral ainda está no início, mas indicou o caminho que pode trilhar.
"A gente não tem dúvidas de qual a nossa responsabilidade e de qual o nosso lado na história. Estaremos, sempre, do lado certo da história. O Psol ainda não errou e continua sendo coerente. Vamos ser coerentes, também, nesse momento (eventual segundo turno)", assegurou.
"Romeu Zema é a versão pão de queijo de Bolsonaro. É alguém que governa para seus amigos e privatizou o estado - daí todo o discurso do bom gestor que dá sempre o exemplo da iniciativa privada, como se o estado fosse uma empresa. O estado não tem de gerar lucro a ninguém. Ele economizou dinheiro de todos os jeitos que pôde e não aplicou os mínimos constitucionais em saúde e educação", disse.
Segundo Lorene, o Psol entra no pleito deste ano com a missão de derrotar Zema e Bolsonaro "nas urnas e nas ruas".
"Não sei que governo eficiente é esse que nada faz, nada investe e nada emprega. Agora, no último período, resolveu soltar uns dinheirinhos para recapear algumas estradas e fazer uma graça com algumas obras. Para mim, é o outro lado da moeda, o irmão siamês de Bolsonaro", falou ela, docente da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
A pré-candidata citou, ainda, a dívida do estado junto à União, atualmente superior aos R$ 140 bilhões. "Ele manteve o não pagamento da dívida do estado, pois houve uma liminar do (Fernando) Pimentel, que prevaleceu. Também não pagou nenhum direito de trabalhador algum, e conseguiu aumentar a dívida pública do estado em 20%. E ainda diz que o estado está quebrado".
A liminar mencionada pela pré-candidata, conseguida pelo ex-governador petista Pimentel, suspende o pagamento das parcelas do passivo junto ao governo federal. O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçou cassar a medida cautelar se Minas não iniciasse os trâmites para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Na semana passada, o Ministério da Economia deu sinal verde ao ingresso do estado no RRF, visto pelo governo Zema como esperança para, justamente, refinanciar a dívida, embora opositores temam desinvestimentos em políticas públicas e prejuízos a servidores.
"O Regime de Recuperação Fiscal aplica um congelamento de investimento por nove ou dez anos. Isso é proposto no momento em que temos a inflação aumentando progressivamente. Temos, desde a década 1980, queda nos regimes de salário", protestou Lorene.
Segundo turno
O mais recente levantamento Quaest/Genial sobre a corrida eleitoral em Minas, divulgado na sexta-feira (8), aponta que Lorene tem 1% das intenções de voto. Ela está tecnicamente empatada com Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Miguel Corrêa (PDT), Marcus Pestana (PSDB).Zema, o líder, aparece com 44%. Ele é seguido por Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte, que soma 26%. Kalil terá o apoio do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e de outros partidos à esquerda, como PCdoB e a Rede Sustentabilidade, que tem uma federação com o Psol.
Ao ser questionada sobre eventual posicionamento em um segundo turno entre Zema e Kalil, Lorene afirmou que o processo eleitoral ainda está no início, mas indicou o caminho que pode trilhar.
"A gente não tem dúvidas de qual a nossa responsabilidade e de qual o nosso lado na história. Estaremos, sempre, do lado certo da história. O Psol ainda não errou e continua sendo coerente. Vamos ser coerentes, também, nesse momento (eventual segundo turno)", assegurou.