A viúva do guarda civil petista Marcelo Arruda, assassinado durante a festa seu aniversário pelo policial bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, classificou o crime como “trágedia”.
Pâmela Suelen Silva disse à RPC, afiliada à TV Globo, que a violência foi de “extrema estupidez”. “Estou sem chão.”
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“É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda a família é terrível”, disse. “É irreparável tudo o que está acontecendo. Espero que haja justiça e que acabe toda essa violência. Isso só causa tragédia.”
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Assassinato no Paraná
Marcelo Arruda morreu na noite de sábado (9/7) em Foz do Iguaçu, no Paraná, durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores (PT).
Arruda comemorava seus 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
Arruda comemorava seus 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal.
Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.
Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.