O assassinato do petista Marcelo Arruda no último sábado (9/9) repercutiu em jornais de outros países. Ele foi morto a tiros durante a sua festa de aniversário em Foz do Iguaçu pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal. Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.
O americano "The Washington Post" publicou uma matéria destacando que os líderes políticos do país pediram calma após o assassinato de Arruda. Entre os políticos que tiveram citações publicadas, estão Lula, Bolsonaro e a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.
Já o espanhol "El País" citou no título que um dirigente do PT foi morto pelas mãos de um bolsonarista. A publicação detalhou a dinâmica do crime, citou o posicionamento dos políticos após o ocorrido e contextualizou a tensão da campanha eleitoral brasileira.
O alemão "DW" chamou o assassinato de barbárie e citou que a morte causou repúdio pelo país. A publicação foi a mais completa entre os veículos estrangeiros e citou o posicionamento de vários políticos e autoridades. O jornal também destacou que Bolsonaro evitou abordar o crime diretamente e que o presidente listou supostos episódios de violência que teriam sido cometidos por apoiadores de Lula.
Os argentinos "Clarin" e "La Nacion", também publicaram notícias sobre o assassinato, por meio do conteúdo da Agence France-Presse (AFP), destacando que o ex-presidente Lula denunciou o assassinato de um líder do PT.