
Ele disse, em entrevista ao Programa "Pingo do Jota", da Rádio JM, que no dia do acidente passou duas vezes pelo local do atropelamento, sendo que, na primeira vez, era a sua esposa que estava ao volante e, na segunda vez, ele, que é inabilitado, conduzia o carro e estava sozinho.
Além disso, o vereador afirmou também que tanto ele como a esposa não perceberam o atropelamento e, desta forma, na verdade, inicialmente, não sabia dizer quem conduzia o carro no momento do acidente.
Mas, mesmo assim, no primeiro depoimento à PC, ele afirmou que era ela que estava ao volante.
“No dia do acidente eu e minha esposa saímos de casa bem cedo para ouvirmos um barulho que estava no carro. Depois disso voltei para casa e saí novamente com o carro e, desta vez, saí sozinho. Então, qual foi a vez que foi o atropelamento do cachorro? Seria uma burrice minha afirmar uma coisa que não vi”, declarou.
Por outro lado, conforme a PC de Uberaba, em seu primeiro depoimento o vereador disse que no momento do acidente estava como passageiro do veículo, sendo que a condutora do carro era sua esposa e que eles não perceberam o atropelamento do animal.
Após analisar imagens de câmeras de segurança e colher relatos de testemunhas, a PC ouviu novamente o vereador, que confirmou que ele era o condutor do veículo no momento do atropelamento.
O vereador não foi indiciado por crime de omissão de socorro e o inquérito da PC está sendo analisado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Eloisio dos Santos é pastor presidente da Igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento no Estado de Minas Gerais, cujo presidente nacional é o deputado federal Pastor Marco Feliciano (PL).