A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou a intenção do Partido dos Trabalhadores (PT) de federalizar o assassinato do petista, ocorrido no último sábado (9/7), em Foz do Iguaçu, no Paraná. Segundo órgão, compete à Justiça estadual as investigações sobre o assassinato de Marcelo Arruda.
Para a PGR não há indícios de omissão por parte das autoridades locais que justifiquem a federalização das investigações. A intenção de federalizar surgiu após o PT alegar que a delegada da Polícia Civil do Paraná Iane Cardoso poderia prejudicar as apurações por fazer postagens contra o partido.
Cardoso foi afastada das investigações, sem que o motivo fosse explicado, e Camila Cecconello é a nova delegada titular do caso.
Outro argumento do PT é de que até hoje a Polícia Civil do Paraná ainda não apresentou os resultados das investigações do atentado a tiros contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2018.
O crime
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal. Ele comemorava o aniversário de 50 anos na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Jair Bolsonaro (PL) e contra Lula (PT), ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.
Após discussão entre os dois, o guarda municipal foi baleado e morto. Já o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho também foi baleado, mas permanece internado na UTI.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais