A oficialização aconteceu no Hotel Pestana de Curitiba. Na última semana, o ex-juiz já vinha dando indícios da sua candidatura ao Senado. A escolha pela candidatura se deu após o Tribunal Regional Estadual de São Paulo (TRE-SP) negar a transferência de domicílio eleitoral de Moro, o que o levou a retornar ao Paraná.
Em discurso, Moro disse querer retomar o combate à corrupção no Brasil e melhorar a vida das pessoas “com a geração de empregos” e “políticas de saúde e educação".
"A política tem que ser voltada ao bem comum e para melhorar a vida das pessoas. Para defender o fim do privilégio dos poderosos", disse. "Queremos a grandeza do Brasil e do nosso Paraná. Esse é o objetivo dessa jornada e nada, nada vai nos deter", acrescentou.
Com a pré-candidatura oficializada, Moro disputa a vaga ao Senado com o atual senador Álvaro Dias, considerado um dos "padrinhos" do ex-juiz, e que busca reeleição.
"Ouvi o desejo do povo"
Em coletiva de imprensa, Moro respondeu a pergunta: por que se candidatar ao Senado? Ele disse que a escolha se deu após ouvir o "desejo das pessoas".
Após a decisão que invalidou o domicílio eleitoral em São Paulo (SP), Moro havia dito que iria percorrer o Paraná e conversar com a população local antes de decidir sua candidatura nas eleições de 2022.
“O que eu mais ouvi foi o desejo das pessoas para que eu concorresse ao Senado e não a qualquer outro cargo”, revelou Moro. O ex-ministro também afirmou que a oportunidade de "contribuir com o Brasil" pesou na hora da escolha.
“No fundo, todos esses mandatos (governador, senador, deputado federal, deputado estadual) são dignos. Você está ali com a oportunidade de representar a população. Mas, no caso, eu acabei fazendo essa escolha para me apresentar como pré-candidato ao Senado. Acho que vou poder contribuir mais com o país e com o partido (União Brasil) dentro do Senado Federal”, destacou.