O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (12/7), que o policial bolsonarista Jorge José Guaranho, autor dos disparos que mataram o guarda municipal petista Marcelo Arruda, também foi alvo de agressões.
Segundo Bolsonaro, Guaranho recebeu chutes e socos dos familiares de Arruda, quando já tinha sido ferido pelo guarda municipal.
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Bolsonaro visita Juiz de Fora pela 1ª vez desde que levou a facadaNovo TRF-6 de Minas Gerais será instalado em 19 de agosto em BHSilveira sobre Lula: 'Jamais se ouviu dele uma palavra contra a democracia'Alê Silva sobre policial que matou petista: 'Foi injustamente provocado'Para o presidente, caso Guaranho, que está internado, não resista aos ferimentos, "esses petistas vão responder por homicídio".
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Os relatos de testemunhas apontam, entretanto, que Guaranho passou na festa gritando "Aqui é Bolsonaro" e teria prometido voltar, o que veio a acontecer. Câmeras de segurança mostram ele invadindo a festa e atirando contra Arruda.
“Nada justifica a troca de tiros, mas lá fora...Está sendo concluída a investigação pela Polícia Civil do Paraná, talvez concluam hoje, para a gente ver que teve um problema lá fora, onde o cara que morreu, que estava lá na festa, jogou uma pedra no vidro daquele cara que estava no carro pro lado de fora. Depois ele voltou e começou aquele tiroteio lá onde morreu o aniversariante”, afirmou para apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Ao falar com os apoiadores, o presidente insinuou que o bolsonarista também tinha sido vítima do caso.
“O outro foi ferido, ficou caído no chão e daí o pessoal da festa encheu a cara dele de chute. A violência, né? Os petistas, era a violência do bem, chute na cara de quem está caído no chão. Para quem não sabe direito tudo que aconteceu, as imagens demonstram os atos de violência que houve lá dentro do recinto. Se esse cara morre de traumatismo craniano e não por causa do ferimento à bala, esses petistas vão responder por homicídio”, disse Bolsonaro.
Assassinato no Paraná
Marcelo Aruuda morreu na noite de sábado (9/7) em Foz do Iguaçu, cidade do Paraná, durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores (PT)
O aniversariante comemorava os 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
O aniversariante comemorava os 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal.
Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.
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