“Por coincidência, resgatamos uma foto agora, de 2017, eu com o irmão deles que morreu. Inclusive, ele pediu para mim… Eu não lembrava, né… [Pediu] que eu votasse algo com eles, e eu votei. Votei a favor desse petista”, disse Bolsonaro.
Ligação
Nessa terça-feira (12/7), o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) esteve com familiares de Marcelo Arruda. O parlamentar afirmou que esteve no local por um pedido de Bolsonaro e também colocou o chefe do Executivo para falar com eles e fazer um convite.
Otoni relatou que Bolsonaro conversou com os familiares do petista por videochamada e fez um convite para que eles fossem à capital federal.
“Ele queria entender melhor o processo e o que está acontecendo. Ele falou com a família e se colocou à disposição para recebê-los em Brasília”, afirmou.
“Ele queria entender melhor o processo e o que está acontecendo. Ele falou com a família e se colocou à disposição para recebê-los em Brasília”, afirmou.
Na live feita pelo parlamentar, Bolsonaro critica a imprensa e pede à família para participar de uma coletiva. “A ideia é ter uma coletiva com a imprensa para vocês falarem a verdade, não é a esquerda ou a direita. A imprensa está tentando desgastar meu governo”, disse.
Morte no Paraná
Marcelo Arruda morreu na noite de sábado (9/7), em Foz do Iguaçu (PR), durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores (PT).
Arruda comemorava os 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador de Bolsonaro e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal.
Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.