Líderes de sete partidos pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nessa quarta-feira (13/7),a suspensão do decreto de armas durante o período eleitoral. Os representantes temem a escalada da violência política no país. Os parlamentares foram recebidos pelo ministro Alexandre de Moraes - que está exercendo a presidência da Corte no período de 2 a 17 de julho.
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Família Bolsonaro faz ao menos um ataque à imprensa por diaOposição leva ao TSE manifesto contra a violência política no BrasilTebet propõe a Moraes pacto de não agressão entre candidatos nas eleiçõesBolsonaro teve arma roubada em 1995; relembre episódio citado por CiroMais armas, mais mortes, mas o presidente insiste em defender armamentoBH tem manifestação contra violência política nesta quinta (14/7)O documento é assinado por PT, PCdoB, Psol, Rede, PDT, PSB e PV. "Nos termos acima, formulados em tese, pede-se a este E. Tribunal que responda aos questionamentos acima formulados, que demandam interpretação da legislação eleitoral, para a segurança dos(as) ELEITORAS E ELEITORES, dos partidos, coligações, federações e candidatos, no próximo pleito", escreveram os partidos.
A proposta pede que a liberação do porte de armas seja suspensa durante a semana que antecede o dia da votação e também nos sete dias após o resultado. O uso seria vedado a instrutores de tiro, colecionadores, caçadores, advogados e políticos eleitos para o Executivo e para o Legislativo, no período determinado.
Violência política
Os partidos de oposição e que integram a terceira via entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de providências para conter a escalada de casos de violência política no país.
As agremiações pedem ao TSE a adoção de "medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral", para resguardar "integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos".
O ápice da violência política foi assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, tesoureiro do PT. Ele foi morto a tiros, no último sábado, em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT. O atirador invadiu a festa gritando "aqui é Bolsonaro" e "mito".