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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Partidos pedem suspensão do porte de armas durante o período eleitoral

Líderes de sete siglas temem escalada da violência política no país. Requerimento foi entregue ao ministro do TSE Alexandre de Moraes


14/07/2022 08:36 - atualizado 14/07/2022 08:57

Alexandre de Moraes
A proposta pede que a liberação do porte de armas seja suspensa durante a semana que antecede o dia da votação e também nos sete dias após o resultado (foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE)
Líderes de sete partidos pediram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nessa quarta-feira (13/7),a suspensão do decreto de armas durante o período eleitoral. Os representantes temem a escalada da violência política no país. Os parlamentares foram recebidos pelo ministro Alexandre de Moraes - que está exercendo a presidência da Corte no período de 2 a 17 de julho.

"Que nos dias da eleição, 02 de outubro (Primeiro Turno) e 30 de outubro (Segundo Turno) seja necessário a PROIBIÇÃO da circulação de pessoas portando armas e a entrada nos locais de votação e seções eleitorais, em sendo somente permitido aos membros das Forças de 6 Segurança, que estejam no efetivo exercício da atividade policial ou de segurança"

O documento é assinado por PT, PCdoB, Psol, Rede, PDT, PSB e PV. "Nos termos acima, formulados em tese, pede-se a este E. Tribunal que responda aos questionamentos acima formulados, que demandam interpretação da legislação eleitoral, para a segurança dos(as) ELEITORAS E ELEITORES, dos partidos, coligações, federações e candidatos, no próximo pleito", escreveram os partidos.

A proposta pede que a liberação do porte de armas seja suspensa durante a semana que antecede o dia da votação e também nos sete dias após o resultado. O uso seria vedado a instrutores de tiro, colecionadores, caçadores, advogados e políticos eleitos para o Executivo e para o Legislativo, no período determinado.
 

Violência política

Os partidos de oposição e que integram a terceira via entregaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de providências para conter a escalada de casos de violência política no país.

As agremiações pedem ao TSE a adoção de "medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral", para resguardar "integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos".
 


O ápice da violência política foi assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, tesoureiro do PT. Ele foi morto a tiros, no último sábado, em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT. O atirador invadiu a festa gritando "aqui é Bolsonaro" e "mito".

 


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