O presidente Jair Bolsonaro (PL) debochou, nesta quinta-feira (14/7), do apoio dado por Anitta ao ex-presidente e pré-candidato às eleições presidenciais Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O presidente visitou Vitória do Mearim, no Maranhão, e, ao conversar com jornalistas locais, falou sobre o pedido de Anitta para que Lula faça a liberação do uso da maconha.
Bolsonaro disse que defender o uso da erva é o máximo que a cantora consegue.
"Vi a Anitta cobrando do Lula, né? 'Tô te dando o maior apoio. Liberar a maconha aí, Lula! É o limite dela, né?", afirmou.
"Vi a Anitta cobrando do Lula, né? 'Tô te dando o maior apoio. Liberar a maconha aí, Lula! É o limite dela, né?", afirmou.
Segundo o presidente, ele vem acompanhando as publicações da cantora. Ele contou que chegou a compartilhar uma das declarações de Anitta com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
"Outro dia vi um vídeo dela também, e mandei para o Paulo Guedes. 'Cuidado que você vai perder seu emprego de ministro da Economia'", disse, em tom de deboche.
De acordo com o presidente, no vídeo compartilhado, gravado em 2019, Anitta fala sobre a necessidade da preservação da Amazônia. A cantora diz que não adianta a economia ir bem se não há oxigênio para as pessoas.
"Que tem uma influência nos jovens [a Anitta], a gente reconhece. E o que eu faço para os jovens da Anitta? Eu tô garantindo a liberdade de vocês. Se vocês ficarem um dia sem rede social, sem zap, vocês vão entrar em depressão", declarou. "Olha que o candidato da Anitta quer controlar as mídias sociais. E eu tô dando, como sempre, garantindo esta liberdade de vocês nas mídias sociais. Então, vocês podem estar aí ajudando a eleger um cara que quer tirar de vocês a liberdade que você têm."
‘Viver sem oxigênio, mas jamais sem liberdade’
Apesar de debochar da fala da cantora, em junho, o presidente disse que seus apoiadores são "pessoas normais", que podem "até viver sem oxigênio, mas jamais sem liberdade".
A fala se deu em meio a um pronunciamento em defesa de pautas conservadoras.
A fala se deu em meio a um pronunciamento em defesa de pautas conservadoras.
"Temos princípios, temos uma tradição e temos uma liberdade. Nós somos contra o aborto, contra a ideologia de gênero, contra a legalização das drogas, defendemos a família, a propriedade privada, a liberdade do armamento", iniciou Bolsonaro. "Somos pessoas normais, podemos até viver sem oxigênio, mas jamais sem liberdade. É com esse espírito que ao longo de 28 anos lutei dentro do Parlamento e há três anos à frente do Executivo federal", complementou.