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Estado de Minas DECLARAÇÃO

Bolsonaro justifica ausência de Michelle: 'Costuma não viajar'

Presidente pontuou, durante evento evangélico, que a primeira-dama não costuma deixar a filha de 11 anos por mais de dois dias em viagens longas


14/07/2022 16:29

Bolsonaro fala com jornalistas
chefe do Executivo participou do 38º Congresso de Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Maranhão %u2014 CEADEMA em Vitória do Mearim (MA) (foto: Alan Santos/PR)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou nesta quinta-feira (14/7) a ausência da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um evento evangélico no Maranhão. O chefe do Executivo participou do 38º Congresso de Estadual das Missionárias e Dirigentes de Círculo de Oração da Convenção Estadual das Assembleias de Deus do Maranhão — CEADEMA em Vitória do Mearim (MA). A plateia foi composta essencialmente de evangélicas. Segundo Bolsonaro, Michelle, que segue a religião, geralmente não viaja em casos onde a agenda tenha a duração de mais de dois dias e citou ainda a filha Laura.


“Nenhum homem pode ser bem sucedido se não tiver ao seu lado uma grande mulher. A minha esposa lamenta não estar presente. Quando a viagem ultrapassa dois dias, ela costuma não viajar, temos uma filha de 11 anos, uma filha que mudou mais ainda minha vida porque depois de quatro homens veio uma menina. No leito dos hospitais, onde a incerteza pairava sobre a minha vida, eu pedi uma coisa a Deus: que não deixe a minha filha se tornar uma órfã”, disse.

Bolsonaro ainda comentou sobre a viagem marcada para esta sexta-feira (15/7) a Juiz de Fora (MG). Será a primeira vez que o presidente visita o local desde a facada na pré-campanha em 2018. “Estarei amanhã voltando à terra onde eu renasci pela segunda vez. E a minha vida é marcada de fatos. Juiz de Fora, uns dos últimos, os médicos da Santa Casa bem como os de São Paulo que me pegaram no segundo dia, dizem que a cada 100 pessoas que levam uma facada igual aquela, apenas uma sobrevive. Tenho certeza que isso não é sorte, é a mão de Deus”, relatou.



O chefe do Executivo ainda lembrou a indicação do pastor e ex-ministro, André Mendonça a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou que o eleito presidente este ano indicará mais duas pessoas no ano que vem para a Corte. “A gente vai mudando aos poucos”.


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