Juiz de Fora - O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (15/7), ter cometido equívocos ao escalar parte de seu governo. Durante evento com médicos em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, ele teceu críticas indiretas a Luiz Henrique Mandetta, responsável pela pasta da Saúde de 1º de janeiro de 2019 a 16 de abril de 2020. O chefe do Executivo federal ainda relatou “pressões externas” durante o processo de escolha de seus ministros.
A crítica a Mandetta e a citação aos supostos erros cometidos na formação da equipe foram feitas enquanto Bolsonaro falava do Revalida, sistema probatório responsável por certificar os diplomas de médicos que se formaram no exterior.
“Errei em algumas escolhas, sim, como, por exemplo, o ex-ministro que queria mudar o Revalida. Deve ter alguém presente no dia da sanção do projeto, quando vetei artigo que modificava o Revalida e praticamente abria as portas para todo mundo ser médico no Brasi”, disse, ao visitar a Santa Casa de Misericórdia, onde ficou internado por algumas horas após levar uma facada em 6 de setembro de 2018.
A crítica a Mandetta e a citação aos supostos erros cometidos na formação da equipe foram feitas enquanto Bolsonaro falava do Revalida, sistema probatório responsável por certificar os diplomas de médicos que se formaram no exterior.
“Errei em algumas escolhas, sim, como, por exemplo, o ex-ministro que queria mudar o Revalida. Deve ter alguém presente no dia da sanção do projeto, quando vetei artigo que modificava o Revalida e praticamente abria as portas para todo mundo ser médico no Brasi”, disse, ao visitar a Santa Casa de Misericórdia, onde ficou internado por algumas horas após levar uma facada em 6 de setembro de 2018.
A dissonância entre Bolsonaro e Mandetta por causa do Revalida ocorreu porque, segundo já afirmou o presidente em outras ocasiões, o então ministro queria permitir que faculdades privadas aplicassem o teste. Atualmente, a missão é conferida apenas a universidades públicas. Depois, eles romperam em virtude de discordâncias a respeito da forma devida de enfrentar a COVID-19.
“Vocês não sabem a dificuldade para escolher o ministério e impor seu nome, dadas às pressões de outros grupos, que queriam continuar (com) o Poder Executivo da mesma forma como anteriormente”, falou o presidente, sem especificar os responsáveis pela dita pressão.
Ao tratar das dificuldades que tem enfrentado no Poder Executivo federal, Bolsonaro criticou governos anteriores. “Não é fácil a gente ser presidente e tentar mudar o país. Ao longo de décadas, o Brasil foi indo para a esquerda e por um caminho que não parecia mais ter como voltar à normalidade”.
“Vocês não sabem a dificuldade para escolher o ministério e impor seu nome, dadas às pressões de outros grupos, que queriam continuar (com) o Poder Executivo da mesma forma como anteriormente”, falou o presidente, sem especificar os responsáveis pela dita pressão.
Ao tratar das dificuldades que tem enfrentado no Poder Executivo federal, Bolsonaro criticou governos anteriores. “Não é fácil a gente ser presidente e tentar mudar o país. Ao longo de décadas, o Brasil foi indo para a esquerda e por um caminho que não parecia mais ter como voltar à normalidade”.