As investigações começaram em outubro de 2021, após ela ter sido exonerada do cargo. A medida se fez necessário depois de reclamações de fornecedores que estavam sem pagamento.
Após a exoneração, foi contratada uma nova tesoureira, que percebeu os desvios para uma conta que não era de fornecedor.
As investigações apontam que a ex-tesoureira teve participação direta no desvio de cerca de R$ 900 mil, onde os indícios sugerem que o dinheiro foi utilizado para aquisição de um veículo, de um imóvel na cidade de Franca/SP e em festas.
A mulher ostentava posses em suas redes sociais tendo, inclusive, comprado um imóvel na cidade de Franca, uma caminhonete de luxo e alugado ranchos e salões de festas caros para suas confraternizações.
Um apartamento adquirido pela ex-tesoureira e seu companheiro foi retido pela justiça e será devolvido para a prefeitura para ressarcir parte do dinheiro que foi desviado dos cofres públicos.
Na primeira fase da operação mineira, uma francana também suspeita de fazer parte do bando foi presa em sua residência no Bairro Vila Aparecida, na cidade de Franca (SP). A operação tem o nome de Operação Bowling (Boliche).
A PCMG dará sequência nas investigações visando o cumprimento de outras medidas cautelares e encerramento do inquérito policial com a devida remessa ao Titular da Ação Penal.
Os dois são acusados de participar de um esquema de desvio de mais de R$ 900 mil do município mineiro.
A Polícia Civil de Capetinga, que investiga o caso, foi quem descobriu o paradeiro do casal e contou com o apoio da polícia local para a prisão.
Ela e o marido estavam com as malas prontas para fugir da cidade, segundo a polícia.
O homem foi levado para a cadeia de Caldas Novas e a ex-tesoureira foi levada para a cadeia feminina de Corumbaíba, em Goiás.
Os dois aguardam transferência para Minas Gerais. No ato da prisão, o casal tentou reagir, sendo necessário o emprego de algemas.
A Câmara Municipal de Capetinga abriu uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que está na fase de oitivas, para apurar o caso.