Brasília – O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve se reunir com hoje com embaixadores e presidentes de tribunais para tratar de eleições. A agenda oficial do Palácio do Planalto não informa o tema da reunião, mas o chefe do Executivo já anunciou nas suas transmissões semanais o assunto do encontro. “Convidei os senhores embaixadores; vou falar sobre as eleições de 2014, documentado, vou falar das eleições de 2020, em especial os números apurados em São Paulo, falar de 2018 também, documentado, documentos do próprio TSE. Nada vai ser inventado da minha parte, porque o mundo tem que saber como é o sistema eleitoral brasileiro”, afirmou ele na última quinta-feira.
Já o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, marcou para 1º de agosto, no edifício-sede da corte eleitoral, reunião entre o corpo técnico da corte instituições e partidos que vão fiscalizar o pleito deste ano para repassar orientações.
Já o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, marcou para 1º de agosto, no edifício-sede da corte eleitoral, reunião entre o corpo técnico da corte instituições e partidos que vão fiscalizar o pleito deste ano para repassar orientações.
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Representantes de algumas das principais embaixadas estrangeiras em Brasília, como EUA, Rússia, Japão e Coreia do Sul, não haviam confirmado até sábado presença no encontro com Jair Bolsonaro hoje. Já embaixadas da França e da União Europeia informaram que enviarão representantes. No caso da Coreia do Sul, a embaixada informou “desconhecer qualquer convite”. O embaixador Lim Ki-mo está em viagem a Seul. Outro que está fora de Brasília é o embaixador da União Europeia, o espanhol Ignacio Ybáñez, por isso, a embaixada será representada pela encarregada de negócios.
Além dos representantes estrangeiros, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Edson Fachin, foram convidados para o encontro com Bolsonaro, mas comunicaram que não irão. Em ofício enviado ao Planalto, Fachin disse que o “dever de imparcialidade” o impede de ir à reunião. Já Luiz Fux informou que estará fora de Brasília e só retorna à capital federal amanhã. Bolsonaro convidou também o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira; e a presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes. Apenas Pereira confirmou presença.