A Embaixada dos Estados Unidos afirmou por meio de nota nesta terça-feira (19/7) que as eleições no Brasil são um modelo para todas as nações do mundo. O posicionamento ocorre no dia seguinte à reunião na qual o presidente Jair Bolsonaro atacou o sistema eleitoral nacional e colocou em xeque a realização do pleito de outubro caso algumas medidas não sejam tomadas.
"Como já declaramos anteriormente, as eleições no Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores".
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Leia a íntegra da nota
Como já declaramos anteriormente, as eleições no Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.
As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.
Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.
Ataques de Bolsonaro às urnas
Bolsonaro atacou as urnas em reunião com lideranças políticas de outros países nessa segunda-feira (19). O presidente disse que dezenas de vídeos das eleições de 2018 mostram que o eleitor “ia votar em 17 do Bolsonaro e não conseguia votar. Ia apertar o 7 não conseguia. Aparecia o 3 (alusivo ao número 13, do Partido dos Trabalhadores)”.
Outra declaração sem provas de Bolsonaro foi a suposta invasão de um hacker ao Sistema Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica (GEDAI-UE). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentiu todas as palavras do chefe do Executivo.
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