A ampliação do Auxílio BH recebeu o aval, em 1° turno, da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), nessa terça-feira (19/7). O Projeto de Lei (PL), enviado pela prefeitura, mantém o benefício por mais quatro meses para 74.727 famílias.
Leia Mais
Auxílio emergencial de BH prevê R$ 1,8 mil a famílias em extrema pobrezaBH: vereadores divergem sobre valores de auxílio e projeto sai da pautaAuxílio de R$ 600 e extinção da BHTrans são aprovados em comissão da CâmaraOrçamento para 2023 terá cortes na saúde e na educação, diz secretárioAlexandre Silveira: 'Lula representa a defesa da democracia'Mas, para a ampliação, ainda é necessário passar pelas comissões de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor da Câmara de BH, em 1° e 2° turno. Logo depois, a votação no Plenário. Por fim, a matéria segue para sanção do prefeito Fuad Noman (PSD).
O chefe do Executivo municipal pediu uma atenção especial para a Câmara Municipal de Belo Horizonte para que a população seja atendida o mais rápido possível. "É a diferença entre ter um prato de comida na mesa ou não ter", declarou.
A presidente da Casa, vereadora Nely Aquino (Podemos), acredita que até agosto o projeto esteja aprovado em duas etapas na mesa do prefeito da capital mineira.
Extrema pobreza
Ao contrário da primeira etapa, iniciada em 2021 e que chegou a beneficiar 204 mil famílias de diferentes grupos sociais, esta nova fase vai atingir somente as mais pobres. Nenhum novo cadastro poderá ser realizado pela população.
"Serão pagos R$ 800 em quatro parcelas para as 60 mil famílias em situação de extrema pobreza e R$ 400 no mesmo período para as 14 mil famílias que se encontram na faixa da pobreza", explicou Maíra Colares, secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania.
De acordo com ela, o projeto respeita a legislação eleitoral e vai usar os recursos já previstos na Lei 11.314, que criou o auxílio emergencial. "Investimos R$ 180 milhões na primeira etapa e vamos investir mais R$ 55 milhões, dentro dos R$ 240 milhões previstos", ponderou a secretária.