O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou nesta quinta-feira (21/7) sua convenção nacional em São Paulo, mas o evento foi feito de maneira protocolar, sem a presença de Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente cumpre agenda no nordeste do país para movimentar seu eleitorado e prevenir o possível avanço do presidente Jair Bolsonaro (PL) na região com a liberação do auxílio emergencial.
Além disso, está na pauta, em um segundo momento do evento, a aprovação da coligação nacional PT-PCdoB-PV-PSB-Rede-PSOL-Solidariedade para registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A escolha do petista por uma convenção menor teve apoio dos dirigentes do partido. A estratégia é intensificar a presença de Lula nas ruas, para confrontar as ações do presidente Bolsonaro com a chamada PEC dos Benefícios.
Apesar de ter votação expressiva no Nordeste, Lula escolheu a região neste momento para exaltar o lado emocional, já que ele nasceu em Pernambuco, no município de Garanhuns.
Convenção do PL espera mais de 10 mil pessoas
A escolha do PT contrasta com a convenção que será realizada por Bolsonaro, no próximo domingo (24/7). Se os petistas preferiram algo menor e protocolar, o Partido Liberal (PL), do atual presidente, fará um evento mais expressivo.
A convenção do PL será no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e com a expectativa de mais de 10 mil apoiadores. Durante o evento, a legenda vai lançar a chapa de Bolsonaro e do ex-ministro Walter Braga Netto como seu vice.
Lula estará presente na convenção do PSB
Lula é presença confirmada na convenção do Partido Socialista Brasileiro (PSB), legenda de seu vice, Geraldo Alckmin.
O evento, que acontecerá em Brasília, no dia 29, também confirmará o nome de Alckmin como vice da chapa.
A intenção é que a convenção do PSB seja maior e tenha o peso de campanha esperada. O objetivo é exaltar a decisão de Alckmin por ter escolhido embarcar como vice de Lula.