O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, deu cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre o que foi dito na reunião com os embaixores, na última segunda-feira (18/7), em que o Chefe do Executivo questionou a segurança das urnas eletrônicas. A medida se dá em razão de uma ação do PDT, que pede a exclusão dos vídeos da reunião das redes sociais.
A ação do PDT solicita que o TSE determine a exclusão dos vídeos da reunião, pois Bolsonaro aparece atacando o processo eleitoral brasileiro sem provas. O partido também pede que o órgão multe Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada.
Segundo o PDT, "esse quadro caótico causa efeitos danosos ao processo eleitoral, especificamente no que toca à sua integridade, razão pela qual esta Justiça Eleitoral tem atuado de forma hercúlea para afastar todos esses impropérios e demonstrar à população que o sistema eletrônico de votação é íntegro e confiável".
Conforme o ministro Fachin, como não existe ainda registro de candidatura do presidente Jair Bolsonaro, é preciso ouvir as partes para avaliar se o pedido poderá ser analisado e, em seguida, a Procuradoria Geral da República.