De acordo com o chefe do Executivo, ele saiu para as ruas durante a pandemia e está bem. "Houve aumento de inflação na pandemia por causa daquele ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’. Eu podia ficar aqui no (Palácio da) Alvorada tomando leite condensado o dia todo, fui para a rua ver o povo. Toda hora, sem máscara. É liberdade minha, pô", debochou.
Além disso, Bolsonaro ainda contou que deu uma entrevista internacional que repercutiu no exterior sobre a vacina. Bolsonaro reforçou que não se imunizou e debochou da situação: "Eu fui o único chefe de Estado que não tomou vacina, mas qual o problema? A petralhada quer que eu morra, então, deixa eu (ficar) sem tomar vacina. Isso é liberdade!"
Sigilo de 100 anos
Vale lembrar que o cartão de vacinação do presidente está sob sigilo federal de até 100 anos, decretado pelo Palácio do Planalto. As informações sobre as doses de vacina que o chefe do executivo recebeu estão proibidas de serem divulgadas.
Ao longo da pandemia de COVID-19 até hoje, Bolsonaro debocha do imunizante. “Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”, declarou em dezembro de 2020.
Ele também questionou os efeitos colaterais da vacina. “Lá na Pfizer, tá bem claro lá no contrato: ‘nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. Se você virar um jacaré, é problema de você, pô”, criticou.