O presidenciável André Janones, do Avante, deve ter o apoio do Agir 36 na corrida rumo ao Palácio do Planalto. O acordo entre as legendas foi revelado nesta sexta-feira (22/7) ao Estado de Minas pelo próprio Janones, que é deputado federal por Minas Gerais. Há buscas, ainda, por acertos com Patriota e União Brasil, do pré-candidato Luciano Bivar.
Outrora batizado Partido Trabalhista Cristão (PTC), o Agir não tem deputados federais ou senadores. O PTC nasceu como herdeiro do antigo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que elegeu Fernando Collor de Mello presidente em 1989.
"É um partido pequeno, mas tem sua importância - principalmente para uma candidatura que, até aqui, não tinha aglutinado nenhum tipo de apoio. Oficialmente, contamos com o apoio do Agir", disse Janones, ao explicar a costura.
O Agir foi o primeiro apoio conquistado pela pré-candidatura de Janones. Apesar das tratativas com Patriota e União, Janones reconheceu as dificuldades. "Não é fácil, mas continuamos acreditando, até o último minuto, que poderemos ter alguma surpresa e conseguir alguma dessas legendas para compor a chapa".
Segundo o parlamentar, a necessidade de alianças faz com que a escolha do vice-candidato seja protelada. Apesar disso, ele garantiu já ter traçado o perfil ideal para formar parceria.
"(Deve ser) alguém que contemple a luta pelas mesmas bandeiras que as nossas: diminuição da desigualdade social, fuga do debate ideológico - e não transformar isso, que deveria ser secundário, em um debate prioritário. (É preciso ser) alguém de identificação com as pessoas, que saiba dialogar as reais necessidades do povo brasileiro", pontuou.
Mesmo com as características definidas, o nome do vice ainda está longe no horizonte. "Não temos condições de fechar (a escolha) agora, porque o principal atrativo na busca por uma composição seria oferecer, atendido ao perfil, a vaga de vice para outro partido. Se a gente fecha agora, deixa de ser difícil e passa a ser impossível uma composição", completou.
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, no fim de junho, Janones aparece na quarta posição, com 2% das intenções de voto. Ele está atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que soma 47%, de Jair Bolsonaro (PL), com 28%, e de Ciro Gomes (PDT), que conseguiu 8%. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09088/2022.
Em que pese a escolha de sua agremiação, Janones tende a se manter independente na eleição estadual. O cenário, contudo, pode ser alterado - e ele não descarta endossar Carlos Viana (PL), Alexandre Kalil (PSD) ou qualquer outro iminente postulante .
"Se algum dos candidato ao governo assumir compromissos com as pautas de nossa candidatura presidencial - principalmente a diminuição das desigualdades - podemos cogitar um apoio", pontuou.
Outrora batizado Partido Trabalhista Cristão (PTC), o Agir não tem deputados federais ou senadores. O PTC nasceu como herdeiro do antigo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), que elegeu Fernando Collor de Mello presidente em 1989.
"É um partido pequeno, mas tem sua importância - principalmente para uma candidatura que, até aqui, não tinha aglutinado nenhum tipo de apoio. Oficialmente, contamos com o apoio do Agir", disse Janones, ao explicar a costura.
O Agir foi o primeiro apoio conquistado pela pré-candidatura de Janones. Apesar das tratativas com Patriota e União, Janones reconheceu as dificuldades. "Não é fácil, mas continuamos acreditando, até o último minuto, que poderemos ter alguma surpresa e conseguir alguma dessas legendas para compor a chapa".
Vice pode ser trunfo para atrair aliados
A candidatura de Janones será oficializada neste sábado (23), durante a convenção do Avante, marcada para acontecer em Belo Horizonte. A chapa poderá ser registrada junto à Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto. A ideia do partido é utilizar o prazo na busca pela formação de uma coligação, ainda que pequena.Segundo o parlamentar, a necessidade de alianças faz com que a escolha do vice-candidato seja protelada. Apesar disso, ele garantiu já ter traçado o perfil ideal para formar parceria.
"(Deve ser) alguém que contemple a luta pelas mesmas bandeiras que as nossas: diminuição da desigualdade social, fuga do debate ideológico - e não transformar isso, que deveria ser secundário, em um debate prioritário. (É preciso ser) alguém de identificação com as pessoas, que saiba dialogar as reais necessidades do povo brasileiro", pontuou.
Mesmo com as características definidas, o nome do vice ainda está longe no horizonte. "Não temos condições de fechar (a escolha) agora, porque o principal atrativo na busca por uma composição seria oferecer, atendido ao perfil, a vaga de vice para outro partido. Se a gente fecha agora, deixa de ser difícil e passa a ser impossível uma composição", completou.
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, no fim de junho, Janones aparece na quarta posição, com 2% das intenções de voto. Ele está atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que soma 47%, de Jair Bolsonaro (PL), com 28%, e de Ciro Gomes (PDT), que conseguiu 8%. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09088/2022.
Avante com Zema, mas Janones independente
Em Minas, o Avante deve apoiar a candidatura do governador Romeu Zema (Novo) à reeleição. A convenção agendada para amanhã deve definir, também, os rumos da sigla em Minas. Por isso, a tendência é que o partido oficialize de pronto o apoio à chapa do Novo.Em que pese a escolha de sua agremiação, Janones tende a se manter independente na eleição estadual. O cenário, contudo, pode ser alterado - e ele não descarta endossar Carlos Viana (PL), Alexandre Kalil (PSD) ou qualquer outro iminente postulante .
"Se algum dos candidato ao governo assumir compromissos com as pautas de nossa candidatura presidencial - principalmente a diminuição das desigualdades - podemos cogitar um apoio", pontuou.