Em conversa com o Estado de Minas nesta sexta-feira (22/7), Janones afirmou ter "tolerância zero para gente que quer tumultuar a democracia, para esses pilantras que não querem trabalhar, como Bolsonaro e companhia limitada".
O presidenciável do Avante afirmou esperar que as instituições também se posicionem de forma contrária e reajam às falas em prol de uma possível ruptura do processo democrático, tantas vezes ameaçada pelo atual mandatário.
Ao ser indagado se a desconfiança sobre a lisura das urnas eletrônicas pode reverberar durante as comemorações do 7 de Setembro, Janones disse acreditar que "(outros passos) vão ser dados" em direção ao discurso golpista, mas que, segundo ele, não devem ficar restritos ao evento e que vão ocorrer em outros momentos do período eleitoral.
"Entre a tentativa e a consolidação de um golpe (...) acho que há uma distância gigante", afirmou o pré-candidato do Avante, apontando uma possível inépcia de Bolsonaro para realizar a manobra.
Janones ainda tentou, pelas redes sociais, um movimento com os opositores ao atual governo para condenar as falas e posições do chefe do Executivo, mas, segundo ele, ainda não recebeu manifestações oficiais, apesar de "comentários e concordâncias, com pessoas parabenizando (a ideia)".