Líderes nas sondagens eleitorais a respeito do governo de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que busca renovar o mandato, e Alexandre Kalil (PSD), terão suas candidaturas oficializadas neste fim de semana. A fim de referendar a participação de Zema na disputa, o Novo faz reunião na manhã deste sábado (22/7), na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, na Região Centro-Sul da cidade.
A temporada de convenções partidárias, prevista para terminar no próximo dia 5, começou na quarta-feira (20). Até aqui, apenas Vanessa Portugal, do PSTU, teve sua candidatura ao Palácio Tiradentes oficializada. Carlos Viana, embora tenha participado da conferência do PL, terá o futuro decidido mais à frente - há crença em sinalização na próxima semana.
Embora ainda não tenha definido quem será o candidato a vice-governador, o entorno de Zema não vai definir na convenção do Novo o escolhido para o posto. A ideia é esperar a resolução dos rumos da federação formada por PSDB e Cidadania. Isso porque, embora os tucanos tenham apresentado Marcus Pestana como pré-candidato, há expectativa por conseguir convencê-los a desistir da empreitada e ceder, para formar dupla com o governador, o jornalista Eduardo Costa, filiado ao Cidadania.
A espera por Eduardo Costa vai ao encontro da intenção de Zema de ter um vice de outro partido. O Novo, originalmente, não permitia alianças com outras legendas. Por causa do governador mineiro, no entanto, o estatuto da agremiação foi alterado. Prova do plano de Zema de construir uma coalizão é que virá do PP o candidato ao Senado: para a vaga, foi escolhido o deputado federal Marcelo Aro.
"Queremos manter esse resgate da credibilidade de Minas Gerais", disse Zema, ontem, ao tratar de seus planos.
Em que pese o desejo por encontrar um vice além das fronteiras do Novo, uma fração do partido defende chapa puro-sangue. Nesse cenário, o favorito é Mateus Simões, ex-secretário-geral de governo.
Hoje, além de ter sua candidatura oficializada, Zema deve ganhar o apoio formal do Avante. A agremiação também faz convenção em BH e, além de lançar o presidenciável André Janones, tende a confirmar que caminhará ao lado do Novo no plano estadual.
Há espera, ainda, por adesões de Patriota, MDB, Podemos, Agir e Solidariedade. Fora esses, o grupo deve ficar maior nos próximos dias.
O senador Alexandre Silveira, presidente pessedista em Minas, é um dos entusiastas da união com Lula e, inclusive, tenta convencer a direção nacional a embarcar no projeto presidencial do petista. Segundo ele, são boas as expectativas para a convenção.
"Todos sabem que temos um partido heterogêneo, com filiados e pré-candidatos com orientações e visões de mundo diferentes, mas unidos com um mesmo propósito de fazer uma Minas e um Brasil muito melhores. As diferenças para muitos são motivo de discórdia e de briga. Para o PSD não: são demonstração da nossa pluralidade", garantiu.
Novo e PSD vão aproveitar suas reuniões para definir, ainda, os candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa. No partido de Zema, serão 30 postulantes a deputado federal; outros 52, por sua vez, tentarão o Parlamento Estadual.
De acordo com Ronnye Antunes, presidente estadual do Novo, os aspirantes aos cargos passaram por processo probatório antes da montagem das listas de candidatos. "O Novo se destaca por selecionar seus candidatos em um processo seletivo profissionalizado".
A meta da legenda é fazer quatro deputados federais por Minas - hoje, são dois. No PSD, os planos também são de dobrar a bancada, atualmente composta por quatro representantes.
"Vamos apresentar para Minas Gerais uma diversidade de candidatas e candidatos, de todas as regiões do nosso Estado, que têm capacidade e experiências para representar bem nosso Estado na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Governo de Minas", prometeu Silveira.
A poucos metros de distância da convenção do PSD, e também na Assembleia, a Federação Brasil da Esperança (FeBrasil), que aglutina PT, PV e PCdoB, fará sua convenção. O grupo, que já sinalizou apoio a Kalil, vai oficializar a intenção e reforçar a participação de André Quintão na chapa.
Os três partidos precisaram construir, coletivamente, uma única chapa federal e outra chapa estadual. Para escolher os candidatos ao Congresso, o PT cedeu espaço ao PV: serão 42 postulantes petistas e nove verdes, fora outros três vindos dos quadros comunistas.
Na relação de candidatos à Assembleia, a lógica se inverte, com PCdoB e PV abrindo terreno ao PT, que terá 56 pretendentes. Verdes e comunistas terão 13 e oito postulantes, respectivamente.
Amanhã (24), lideranças pessedistas se encontram na sede da Assembleia Legislativa, também na Região Centro-Sul. O encontro vai formalizar a participação do ex-prefeito de Belo Horizonte no pleito estadual.
A temporada de convenções partidárias, prevista para terminar no próximo dia 5, começou na quarta-feira (20). Até aqui, apenas Vanessa Portugal, do PSTU, teve sua candidatura ao Palácio Tiradentes oficializada. Carlos Viana, embora tenha participado da conferência do PL, terá o futuro decidido mais à frente - há crença em sinalização na próxima semana.
Embora ainda não tenha definido quem será o candidato a vice-governador, o entorno de Zema não vai definir na convenção do Novo o escolhido para o posto. A ideia é esperar a resolução dos rumos da federação formada por PSDB e Cidadania. Isso porque, embora os tucanos tenham apresentado Marcus Pestana como pré-candidato, há expectativa por conseguir convencê-los a desistir da empreitada e ceder, para formar dupla com o governador, o jornalista Eduardo Costa, filiado ao Cidadania.
A espera por Eduardo Costa vai ao encontro da intenção de Zema de ter um vice de outro partido. O Novo, originalmente, não permitia alianças com outras legendas. Por causa do governador mineiro, no entanto, o estatuto da agremiação foi alterado. Prova do plano de Zema de construir uma coalizão é que virá do PP o candidato ao Senado: para a vaga, foi escolhido o deputado federal Marcelo Aro.
"Queremos manter esse resgate da credibilidade de Minas Gerais", disse Zema, ontem, ao tratar de seus planos.
Em que pese o desejo por encontrar um vice além das fronteiras do Novo, uma fração do partido defende chapa puro-sangue. Nesse cenário, o favorito é Mateus Simões, ex-secretário-geral de governo.
Hoje, além de ter sua candidatura oficializada, Zema deve ganhar o apoio formal do Avante. A agremiação também faz convenção em BH e, além de lançar o presidenciável André Janones, tende a confirmar que caminhará ao lado do Novo no plano estadual.
Há espera, ainda, por adesões de Patriota, MDB, Podemos, Agir e Solidariedade. Fora esses, o grupo deve ficar maior nos próximos dias.
PSD prepara ato por Kalil
Kalil, por sua vez, firmou aliança com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e cedeu ao também petista André Quintão a vaga de vice. A aliança gerou desconforto em alguns deputados do PSD, mas é defendida por outra parte da legenda.O senador Alexandre Silveira, presidente pessedista em Minas, é um dos entusiastas da união com Lula e, inclusive, tenta convencer a direção nacional a embarcar no projeto presidencial do petista. Segundo ele, são boas as expectativas para a convenção.
"Todos sabem que temos um partido heterogêneo, com filiados e pré-candidatos com orientações e visões de mundo diferentes, mas unidos com um mesmo propósito de fazer uma Minas e um Brasil muito melhores. As diferenças para muitos são motivo de discórdia e de briga. Para o PSD não: são demonstração da nossa pluralidade", garantiu.
Legislativo também em foco
Novo e PSD vão aproveitar suas reuniões para definir, ainda, os candidatos à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa. No partido de Zema, serão 30 postulantes a deputado federal; outros 52, por sua vez, tentarão o Parlamento Estadual.
De acordo com Ronnye Antunes, presidente estadual do Novo, os aspirantes aos cargos passaram por processo probatório antes da montagem das listas de candidatos. "O Novo se destaca por selecionar seus candidatos em um processo seletivo profissionalizado".
A meta da legenda é fazer quatro deputados federais por Minas - hoje, são dois. No PSD, os planos também são de dobrar a bancada, atualmente composta por quatro representantes.
"Vamos apresentar para Minas Gerais uma diversidade de candidatas e candidatos, de todas as regiões do nosso Estado, que têm capacidade e experiências para representar bem nosso Estado na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e no Governo de Minas", prometeu Silveira.
Federação à esquerda pronta para aderir a Kalil
A poucos metros de distância da convenção do PSD, e também na Assembleia, a Federação Brasil da Esperança (FeBrasil), que aglutina PT, PV e PCdoB, fará sua convenção. O grupo, que já sinalizou apoio a Kalil, vai oficializar a intenção e reforçar a participação de André Quintão na chapa.
Os três partidos precisaram construir, coletivamente, uma única chapa federal e outra chapa estadual. Para escolher os candidatos ao Congresso, o PT cedeu espaço ao PV: serão 42 postulantes petistas e nove verdes, fora outros três vindos dos quadros comunistas.
Na relação de candidatos à Assembleia, a lógica se inverte, com PCdoB e PV abrindo terreno ao PT, que terá 56 pretendentes. Verdes e comunistas terão 13 e oito postulantes, respectivamente.
Os palanques de Zema e Kalil (até o momento)
- Romeu Zema: Novo, MDB, Podemos, PP, Patriota, Solidariedade, Avante
- Alexandre Kalil: PSD, PT, PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade (apoio informal)