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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

'O golpe está em curso', afirma Janones após confirmar candidatura

O candidato do Avante à presidência da República disse ainda que o país está em uma escalada autoritária, com tentativa de desacreditar as urnas


23/07/2022 17:53 - atualizado 23/07/2022 18:38

André Janones sentado junto com outros convidados na convenção nacional do Avante, no Minascentro
André Janones, candidato do Avante à presidência da República, durante convenção nacional do partido que confirmou sua candidatura ao Palácio do Planalto (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
O deputado federal André Janones (Avante) afirmou, neste sábado (23/7), que o Brasil está em um processo de golpe contra a democracia. A afirmação foi feita durante a convenção nacional do partido que oficializou a candidatura dele à presidência da República. O evento aconteceu no Minascentro e contou com a participação do governador Romeu Zema (Novo).

 

Leia mais: Avante oficializa candidatura de André Janones à presidência neste sábado 

 

 


“Estamos em um processo de golpe. O golpe está em curso. Não consigo compreender como não é claro para todos que a gente já vive. Já começou.”

Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), Janones disse ainda que o golpe não é um movimento que acontece da noite para o dia. “Você não dorme em uma democracia e acorda em um regime ditatorial.”

O candidato ao Palácio do Planalto destacou ainda que é combativo, faz críticas, denúncias, briga na tribuna da Câmara, mas tudo “dentro dos limites da democracia.”

“Estamos em uma escalada autoritária. Houve um passo importante na tentativa de desacreditar as urnas”, disse, possivelmente se referindo à reunião do presidente com embaixadores. 

Reunião com embaixadores


Na segunda-feira (18/7), Bolsonaro se reuniu com 40 embaixadores de países estrangeiros no Palácio da Alvorada. Durante o encontro, ele voltou a questionar a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e afirmou que seu governo é perseguido por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As críticas foram concentradas em Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As falas do presidente foram alvo de críticas e várias entidades divulgaram nota de repúdio contra o discurso de Bolsonaro. 

 


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