Em evento que oficializou a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice-candidato na composição com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fez nesse sábado (23/7) um discurso marcado por críticas à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e em defesa da aliança entre pólos distintos. Ao mencionar sua aproximação com PT, Alckmin reforçou que “estamos juntos porque o Brasil precisa”.
Ao longo do discurso, Alckmin fez elogios a Haddad e disse que o candidato foi “melhor ministro da Educação do Brasil e grande prefeito de São Paulo”. O ex-tucano também citou Márcio França, candidato ao Senado na chapa, e disse que “Covas tinha um carinho muito especial” por ele.
O Brasil precisa resgatar um governo comprometido e solidário. O Brasil precisa tirar a democracia do risco! Vamos juntos pelo Brasil!
— Geraldo Alckmin (@geraldoalckmin) July 23, 2022
%uD83D%uDCF8: Diogo Zacarias pic.twitter.com/KlYiexs1b4
A candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad como candidato do PT ao governo de São Paulo foi confirmada em evento na Assembleia Legislativa do estado (Alesp). A chapa ainda não conta com indicação de candidato a vice. A ex-ministra Marina Silva recusou o convite para tentar consolidar a Rede e ser candidata a deputada federal.
Indefinição de nome para vice
Em discurso, Haddad disse que o partido está “conversando com seis partidos que compõem essa coalizão inédita, pessoas com grande experiência e desejo de ajudar a sair o país da crise em que ele se encontra”, afirmou. “Acredito que até o final da semana que vem a gente tenha uma definição”.A convenção confirmou ainda Márcio França, do PSB, como candidato ao Senado pela chapa com o PT, depois que ele decidiu abandonar, no dia 8, a corrida eleitoral pelo governo de São Paulo. O PSB faz parte da Federação Brasil da Esperança, junto com PT, PV e PCdoB, até o momento. O PT também negocia a entrada do Psol, que deve definir se adere ou não no próximo sábado, dia 30.
Durante seu discurso, Alckmin ressaltou o que considera “uma grande responsabilidade” de “todos os partidos” da frente. “A eleição nacional passa por São Paulo, não só pelo tamanho do estado, que tem quase um quarto do eleitorado brasileiro, mas porque São Paulo é uma caixa de ressonância, o que acontece aqui ressoa no Brasil inteiro”, afirmou.