Confirmado candidato ao governo mineiro neste domingo (24/7), Alexandre Kalil (PSD) voltou a pregar em prol da eleição do Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para defender a ideia, ele citou a Emenda à Constituição que decretou estado de emergência no Brasil e permitiu ao governo de Jair Bolsonaro (PL) o desembolso, fora do teto de gastos, de cerca de R$ 41 bilhões para bancar auxílios sociais.
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"Daqui algumas horas, dez milhões de brasileiros, crianças, vão dormir com fome. Estamos com um presidente da República querendo ser eleito em estado de emergência decretado por ele", criticou. O estado de emergência, na verdade, foi oficializado via ato do Congresso Nacional, e viabiliza o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 até o fim do ano.
Ao lado de lideranças como o senador Alexandre Silveira (PSD), e do deputado federal Reginaldo Lopes (PT), coordenador da campanha de Lula em Minas, Kalil afirmou que a eleição deste ano será "muito séria". "O povo tem opção", garantiu.
Kalil: 'André foi um vice escolhido por mim'
Mais cedo, antes de a candidatura de Kalil ser referendada, a federação formada por PT, PCdoB e PV se reuniu para ratificar André Quintão no posto de vice. A costura que entregou a Quintão a vaga começou com Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia. Para viabilizar uma aliança formal com os petistas, foi preciso ceder um espaço na chapa ao partido de Lula."Se Agostinho não tivesse tido a posição que ele teve, não estariamos aqui coligados. André foi um vice escolhido por mim. É como disse Lula: a única coisa que ninguém pode escolher de um candidato majoritário é o vice. Garanto a vocês: o meu, eu escolhi", contou o candidato ao governo.
Kalil também elogiou Reginaldo Lopes, que ensaiava uma candidatura ao Senado, mas abriu mão para apoiar Alexandre Silveira.