Se o segundo turno das eleições presidenciais fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria qualquer um de seus adversários. É o que mostra a última pesquisa realizada pela BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (25/7).
Contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula ganharia o pleito com 54% das intenções de voto, o que significa aumento de um ponto percentual – dentro da margem de erro – em relação ao levantamento anterior, divulgado no dia 11 de julho.
Apenas 36% das pessoas entrevistadas afirmaram votar em Bolsonaro no segundo turno, sendo que essa porcentagem diminuiu um ponto percentual em relação ao levantamento anterior.
A porcentagem de quem não votaria em um cenário estabelecido desta forma se apresentou em 7%. O número mudou em relação à última pesquisa, que retratava que 9% dos entrevistados não votariam caso o pleito do segundo turno fosse entre Lula e Bolsonaro.
Lula x Ciro
No cenário apresentado entre Lula e Ciro Gomes (PDT), o candidato petista ganharia as eleições presidenciais com 48% das intenções de voto, enquanto Ciro ficaria com 32%. 12% disseram que não votariam em nenhum dos dois candidatos.
Lula x Tebet
Contra a senadora Simone Tebet (MDB), a vantagem de Lula é ainda maior. No cenário entre os dois, o candidato do PT apresentou 54% de intenções de voto contra 25% da emedebista. 29 pontos percentuais separam Lula de Tebet.
Dentro da pesquisa, 13% dos entrevistados disseram não votar caso o segundo turno fosse disputado pelos dois candidatos.
Bolsonaro perde contra Ciro e empata contra Tebet
A pesquisa mostra que o cenário mais positivo para o presidente Jair Bolsonaro no segundo turno seria se o pleito fosse entre ele e a senadora Simone Tebet. Os dois empatariam em 41% das intenções de voto. 11% dos entrevistados disseram não votar caso os dois sejam os candidatos da segunda fase das eleições.
Em relação a Ciro Gomes, o candidato pedetista se distanciou 11 pontos percentuais de Bolsonaro. Ciro ganharia o pleito com 49% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro ficaria com 38%. A porcentagem de quem não votaria neste cenário ficou em 7%.
O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de julho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e está registrada no TSE sob o número BR-05938/2022.