Jornal Estado de Minas

Pesquisa

BTG Pactual: 47% avaliam governo Bolsonaro ruim ou péssimo; 36% aprovam

O governo de Jair Bolsonaro é desaprovado por 58% dos entrevistados na pesquisa realizada pela BTG/Pactual, divulgada hoje (25/7). O índice se mantém o mesmo - dentro da margem de erro - da última pesquisa, divulgada no dia 11 de julho. Em relação aos que aprovam o governo, o índice também não se moveu: 36% aprovavam no último levantamento e também aprovam agora. 





Das 2.000 pessoas consultadas, 47% consideram a gestão do presidente como ruim ou péssima, enquanto 31% analisam como ótima ou boa, sendo que, anteriormente, eram 32% 

Sobre os que consideram o governo regular, o patamar se manteve o mesmo da última pesquisa: 20%. 

Gênero

O sexo feminino é o mais crítico ao governo. 50% consideram a gestão de Jair Bolsonaro como ruim ou péssima e 27% votaram em ótimo ou bom. Das que consideram regular, o percentua ficou em 21%. 

Nos homens, o cenário muda, mas o resultado se mantém: a maioria (44%) considera o governo como ruim ou péssimo. 35% analisam a gestão de Bolsonaro como ótima ou boa e 20% disseram ser regular. 

Idade

Os jovens de 16 a 24 anos são maioria (53%) na desaprovação do governo Bolsonaro. Apenas 18% desta faixa etária consideram o governo com ótimo/bom. 29% analisaram a gestão do presidente como regular. 





Os adultos de 25 a 40 anos são os que mais consideram o governo como ótimo/bom, mas a maioria (46%) desaprova. Dessas pessoas, 18% consideram o governo regular. 

Entre os idosos, de 60 anos para mais, a desaprovação também é maioria (46%). 30% consideram como ótimo/bom e 21% avaliam a gestão de Bolsonaro como regular. 

Região

A região Nordeste é a que mais desaprova o governo Bolsonaro. 64% dos entrevistados consideram o governo como ruim/péssimo e somente 20% vão na direção contrária, avaliando-o como ótimo/bom. 

O panorama mais positivo para Bolsonaro se vê no Sul do país, em que 42% aprovam o governo contra 40% de desaprovação. 

No Sudeste, em que se concentram os maiores colégios eleitorais do Brasil, a maioria (45%) considera o governo como ruim/péssimo. 33% aprovam a gestão e 22% analisam o governo como regular. 





Na região Norte/Centro-Oeste há um equilíbrio entre a aprovação e desaprovação. 35% consideram o governo como ótimo/bom e 36% avaliam como ruim/péssimo. 28% acha que o gestão é regular.

Escolaridade

Pessoas com ensino superior são as que mais aprovam e as que mais desaprovam o governo. Entre os entrevistados, 53% consideram a gestão de Bolsonaro como ruim/péssima, enquanto 33% consideram como ótima/boa. 

Já as pessoas com ensino médio, 46% avaliam o governo como ruim/péssimo e 29% aprovam. 23% analisam a gestão de Bolsonaro como regular. 

Entre os entrevistados com ensino fundamental, 45% avaliam o governo como ruim/péssimo e 32% consideram como ótimo/bom. Dos que avaliam o governo como regular, a porcentagem é de 21%. 





Renda

Os mais pobres são maioria (51%) na desaprovação do governo Bolsonaro. Para as pessoas com até um salário mínimo, apenas 25% aprovam a gestão. 23% consideram regular. 

De um até dois salários mínimos, 49% avaliam o governo como ruim/péssimo, 28% aprovam e 21% consideram regular. 

Em relação aos que têm de dois a cinco salários mínimos, 46% desaprovam a gestão de Bolsonaro, 32% consideram como ótima/boa e 20% avaliam como regular. 

Já os mais ricos, com cinco ou mais salários mínimos, apesar de a maioria desaprovar (46%), a maior porcentagem de aprovação vem desta faixa de pessoas: 38% consideram como ótimo/bom. 16% apenas avaliam o governo como regular. 





Religião

Os evangélicos são os que mais aprovam o governo Jair Bolsonaro. 44% consideram a gestão como boa/ótima, enquanto 33% desaprovam. 22% avaliam o governo como regular. 

Entre os que têm religião, os católicos são maioria (52%) na desaprovação do governo. Apenas 26% avaliam o governo como ótimo/bom. Como regular, são 20%. 

Para os sem religião, apenas 19% consideram o governo Jair Bolsonaro como ótimo/bom. A maioria (65%) desaprova. 15% consideram como regular. 

O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 22 e 24 de julho. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais e está registrada no TSE sob o número BR-05938/2022.