Sobre o chanceler, disse que ele é "fustigado" diariamente. "Se tivesse (motivo para trocar ministro), jamais chegaria ao conhecimento da mídia, a não ser no dia da publicação. E essa forma de se divulgar essas notícias atrapalha todos nós. O Brasil vai indo muito bem", alegou.
Já a respeito de Guedes, defendeu que "muita gente já pediu a cabeça". "Falaram agora há pouco que o Paulo Guedes é um grande ministro, ninguém discorda. Mas muita gente já pediu a cabeça dele para mim no momento de crise. Como se nesses momentos fosse a hora de trocar o paraquedas. Não! É um momento de união. É acreditar na capacidade dele”, afirmou.
“Nenhum motivo tinha que ele estaria trabalhando de outra maneira, a não ser nos atender. Nos atendeu durante a pandemia. Gastamos R$ 700 bilhões em 2020. Não houve nenhum colapso, nenhum tremor na economia brasileira. Isso, obviamente, não estava no teto, é uma emergência. O nosso orçamento é bastante reduzido”, completou.
Bolsonaro ainda relatou conversas pessoais com Guedes em meio a problemas econômicos do país.
“Quantas vezes eu fui lá conversar com ele sozinho. 'E aí, PG. Meu Posto Ipiranga. Que porra é essa? Como é que a gente vai resolver esse assunto? Porque está no meu lombo, pô'. E ele tinha a solução. É duro você ouvir: 'Paciência'. É duro. Mas eu sabia com quem estava falando. Então podia acreditar nele e a resposta está aí: combustível baixando de preço. Abrimos mão de impostos em momentos de crise. A Petrobras anunciou na semana passada diminuição de R$ 0,20 o litro. Ou seja, vamos buscando fazer a coisa da melhor maneira possível. Um grande trabalho do parlamento botando teto do ICMS nos essenciais, combustíveis, energia, comunicações e transporte", declarou.