A senadora e pré-candidata ao Planalto Simone Tebet (MDB) afirmou nesta segunda-feira (25/7) que a judicialização da convenção que oficializará sua candidatura "não atrapalha" e que as divergências entre alas do seu partido serão resolvidas internamente.
"Não atrapalha. É um direito que assiste ao filiado, mas as questões do partido a gente resolve dentro do partido. Inclusive aqueles que entendem que deveria se caminhar no primeiro turno já com o presidente Lula (PT) já declararam mesmo nesse final de tarde dizendo o seguinte: 'olha, mas judicializar não. Esse é um problema interno. Quem manda nos partidos, quem decide internamente é o próprio partido'", disse a senadora, em sabatina organizada pela Globonews.
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O diretório nacional do partido, por sua vez, respondeu nas redes sociais que contestará a ação. "A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros", disse a legenda em sua conta no Twitter.
"O MDB irá responder ao TSE a ação apresentada pelo emedebista alagoano Hugo Caju. A assessoria jurídica do partido tem plena convicção de êxito. O MDB confia na segurança do sistema eletrônico de votação, aliás como a maioria dos brasileiros", continuou o comunicado.
Regionalidade
Questionada sobre a falta de coesão do MDB, Tebet enxergou com naturalidade. "Não há novidade nisso. Estamos falando do maior partido do Brasil, o mais democrático, que sabe respeitar as regionalidades de cada partido. Quando eu fui escolhida para ser pré-candidata, eu fui chamada pelo meu partido para ser pré-candidata, veio isso de um movimento da base, dos filiados, dos núcleos", disse Tebet.
"Eles todos me procuraram para dizer o seguinte: há uma importância muito, não só simbólica, mas fundamental, do MDB se posicionar nesse momento de crise que o Brasil vive e de tantos retrocessos".