O governador Romeu Zema (Novo) reiterou, nesta quinta-feira (28/7), o desejo de ter o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) como candidato a vice na chapa que tentará a reeleição em Minas Gerais. Neste momento, a inclusão de Costa ao grupo de Zema está travada porque o Cidadania forma uma federação partidária com o PSDB. No modelo, as legendas que se unem precisam agir como se fossem uma sigla única.
Após novo apelo público de Zema, no entanto, os tucanos emitiram nota para afirmar que a pré-candidatura de Marcus Pestana ao Palácio Tiradentes nasceu antes do convite do Novo ao âncora da "Rádio Itatiaia".
O PSDB é majoritário na federação com o Cidadania. Dos 11 integrantes da comissão que vai definir os rumos da coalizão no estado, oito são tucanos. Se Zema não conseguir convencê-los a ceder Costa, a solução será emplacar na vaga de vice o ex-secretário-geral do governo, Mateus Simões, que é filiado ao Novo.
"O PSDB é um partido tradicional, que eu respeito. Se eles falarem não, paciência. Gostaríamos muito que Eduardo Costa, grande comunicador e que conhece muito BH (estivesse na chapa)", disse Zema, em entrevista a uma rádio na manhã desta sexta-feira.
Apesar dos sinais de Zema em direção aos tucanos, o presidente da sigla em Minas, Paulo Abi-Ackel - que é deputado federal - indicou que a pré-candidatura de Pestana segue de pé.
"O PSDB governou Minas por três mandatos com resultados e legados extraordinários em todas as áreas, e é natural que, mais uma vez, busque colocar seus quadros e sua experiência à disposição dos mineiros, o que ocorrerá agora e no futuro", defendeu.
"O projeto da candidatura de Marcus Pestana ao governo antecede o debate sobre o convite ao jornalista Eduardo Costa e a própria finalização dos procedimentos formais de registro da federação", emendou o dirigente.
A coligação que vai apoiar a reeleição de Zema deve ter a presença de partidos como MDB, PP, Patriota, Solidariedade, PMN e PSC. O governador afirmou, ainda, que há a possibilidade de acordo com o PL do presidente Jair Bolsonaro. A agremiação chegou a fazer sua convenção estadual, mas não ratificou a pré-candidatura ao governo do senador Carlos Viana.
Durante a entrevista, Zema descartou a chance de rifar Marcelo Aro em prol de um apoio à eventual candidatura do deputado federal Aécio Neves (PSDB) ao Senado. O hipotético movimento teria como contrapartida a liberação de Eduardo Costa para vice.
"Temos um compromisso assumido com Marcelo Aro. Não vamos, de forma alguma, deixar esse compromisso de lado. Só se Marcelo Aro concordar com isso - o que acho muito pouco provável", explicou.
Aro foi descrito por Zema com "jovem e talentoso". "Ele já está empenhado em sua campanha", completou o governador, endossando o alinhamento ao aliado.
Paulo Abi-Ackel, por sua vez, garantiu que Aécio ainda não decidiu a que cargo será candidato neste ano.
"Uma eventual candidatura sua ao Senado, que expressiva parcela do eleitorado mineiro deseja, independe do apoio do governador, do governo e de seus aliados como mostram as próprias pesquisas de opinião", sustentou.
Segundo Abi-Ackel, houve procura "recorrente" de pessoas do entorno de Zema a fim de um acordo pela indicação de Eduardo Costa.
"Nos parece claro que o governador e o seu partido têm sua chapa formada, assim como nós teremos a nossa. Que possamos ter uma campanha de alto nível onde ideias e propostas sejam debatidas e que, ao final, os mineiros possam tomar a decisão que julgarem a mais acertada para o seu futuro".
Após novo apelo público de Zema, no entanto, os tucanos emitiram nota para afirmar que a pré-candidatura de Marcus Pestana ao Palácio Tiradentes nasceu antes do convite do Novo ao âncora da "Rádio Itatiaia".
O PSDB é majoritário na federação com o Cidadania. Dos 11 integrantes da comissão que vai definir os rumos da coalizão no estado, oito são tucanos. Se Zema não conseguir convencê-los a ceder Costa, a solução será emplacar na vaga de vice o ex-secretário-geral do governo, Mateus Simões, que é filiado ao Novo.
"O PSDB é um partido tradicional, que eu respeito. Se eles falarem não, paciência. Gostaríamos muito que Eduardo Costa, grande comunicador e que conhece muito BH (estivesse na chapa)", disse Zema, em entrevista a uma rádio na manhã desta sexta-feira.
Apesar dos sinais de Zema em direção aos tucanos, o presidente da sigla em Minas, Paulo Abi-Ackel - que é deputado federal - indicou que a pré-candidatura de Pestana segue de pé.
"O PSDB governou Minas por três mandatos com resultados e legados extraordinários em todas as áreas, e é natural que, mais uma vez, busque colocar seus quadros e sua experiência à disposição dos mineiros, o que ocorrerá agora e no futuro", defendeu.
"O projeto da candidatura de Marcus Pestana ao governo antecede o debate sobre o convite ao jornalista Eduardo Costa e a própria finalização dos procedimentos formais de registro da federação", emendou o dirigente.
A coligação que vai apoiar a reeleição de Zema deve ter a presença de partidos como MDB, PP, Patriota, Solidariedade, PMN e PSC. O governador afirmou, ainda, que há a possibilidade de acordo com o PL do presidente Jair Bolsonaro. A agremiação chegou a fazer sua convenção estadual, mas não ratificou a pré-candidatura ao governo do senador Carlos Viana.
Aro tem autonomia para ditar rumos de candidatura
Como mostrou o Estado de Minas na quarta-feira da semana passada (20), o candidato ao Senado pelo grupo de Zema será o deputado federal Marcelo Aro, do PP. O parlamentar é um importante aliado do governador e atua como principal articulador do Palácio Tiradentes junto ao Congresso Nacional.Durante a entrevista, Zema descartou a chance de rifar Marcelo Aro em prol de um apoio à eventual candidatura do deputado federal Aécio Neves (PSDB) ao Senado. O hipotético movimento teria como contrapartida a liberação de Eduardo Costa para vice.
"Temos um compromisso assumido com Marcelo Aro. Não vamos, de forma alguma, deixar esse compromisso de lado. Só se Marcelo Aro concordar com isso - o que acho muito pouco provável", explicou.
Aro foi descrito por Zema com "jovem e talentoso". "Ele já está empenhado em sua campanha", completou o governador, endossando o alinhamento ao aliado.
Paulo Abi-Ackel, por sua vez, garantiu que Aécio ainda não decidiu a que cargo será candidato neste ano.
"Uma eventual candidatura sua ao Senado, que expressiva parcela do eleitorado mineiro deseja, independe do apoio do governador, do governo e de seus aliados como mostram as próprias pesquisas de opinião", sustentou.
Segundo Abi-Ackel, houve procura "recorrente" de pessoas do entorno de Zema a fim de um acordo pela indicação de Eduardo Costa.
"Nos parece claro que o governador e o seu partido têm sua chapa formada, assim como nós teremos a nossa. Que possamos ter uma campanha de alto nível onde ideias e propostas sejam debatidas e que, ao final, os mineiros possam tomar a decisão que julgarem a mais acertada para o seu futuro".