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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

PSDB rebate críticas de Eduardo Costa: 'Referência oportunista'

Com a desistência do jornalista, Matheus Simões (Novo) será o candidato a vice-governador


01/08/2022 20:51 - atualizado 02/08/2022 10:22

Montagem: Zema x Eduardo Costa
Zema tentará a reeleição sem Eduardo Costa como vice em sua chapa (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press/ Itatiaia)
“A política impõe certos ritos que devem ser respeitados”, destacou o PSDB de Minas Gerais, em nota, a respeito da desistência de Eduardo Costa (Cidadania) ao cargo de vice-governador da chapa de Romeu Zema (Novo).

"A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas,  não contribui para o bom debate político.  Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo”, ressaltu em outra parte da nota.
 
A sigla, que possui federação com o partido do radialista, lançará a candidatura de Marcus Pestana ao Governo de Minas nas eleições. Com isso, o imbróglio político impediu o jornalista de formar uma aliança com o atual chefe do Executivo do estado. 


Já o PSDB frisou que “jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa”.

Além disso, o partido ainda ressaltou que buscar um nome inviável de outra sigla era apenas um “artifício para manter sua chapa pura”, já que agora o vice de Zema será Matheus Simões (Novo).
 
Por fim, a sigla lamentou que Eduardo Costa não tenha manifestado logo de início o desinteresse para se tornar representante da federação.

Confira a nota do PSDB na íntegra

“O PSDB de Minas Gerais lamenta profundamente os termos da manifestação do radialista Eduardo Costa ao anunciar que não será candidato ao cargo de vice-governador. A política impõe certos ritos que devem ser respeitados. 

Jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa. Apenas o PSDB já havia optado, como é legítimo, por apresentar o nome do deputado Marcus Pestana como candidato a governador, o que, por si só, inviabilizaria a aliança no primeiro turno com qualquer outra candidatura, inclusive a do governador Romeu Zema. 

Na política nem sempre as coisas ocorrem da forma como imaginamos e esperamos. Mas isso não nos desobriga de manter as nossas relações no campo do respeito mútuo. É isso que temos feito em relação a todos os candidatos e em especial em relação  ao Cidadania, partido que hoje está federado com o PSDB em todo o Brasil.  

A nós, do PSDB, sempre pareceu claro que, ao convidar para compor a chapa do governador Zema um nome que fazia parte da federação com um partido que já tinha um candidato colocado ao Governo, no caso o PSDB, na verdade, o Novo buscava um artifício para manter a sua chapa pura, sem alianças. 

Lamentamos que o radialista não tenha compreendido isso e, mais ainda, não tenha, no momento politicamente adequado, qual seja, no início das especulações com o nome dele, manifestado seu desinteresse em ser representante da federação PSDB-Cidadania. Versão trazida à tona apenas agora. 

A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas,  não contribui para o bom debate político.  Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo.”


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