“A política impõe certos ritos que devem ser respeitados”, destacou o PSDB de Minas Gerais, em nota, a respeito da desistência de Eduardo Costa (Cidadania) ao cargo de vice-governador da chapa de Romeu Zema (Novo).
"A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas, não contribui para o bom debate político. Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo”, ressaltu em outra parte da nota.
"A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas, não contribui para o bom debate político. Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo”, ressaltu em outra parte da nota.
A sigla, que possui federação com o partido do radialista, lançará a candidatura de Marcus Pestana ao Governo de Minas nas eleições. Com isso, o imbróglio político impediu o jornalista de formar uma aliança com o atual chefe do Executivo do estado.
Eduardo Costa disse em vídeo divulgado nas redes sociais que “foi um festival de negociações” e ele acabou optando em negar o convite de Zema.
No modelo da federação partidária, as legendas que se unem precisam agir como se fossem uma sigla única. Já o PSDB frisou que “jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa”.
Além disso, o partido ainda ressaltou que buscar um nome inviável de outra sigla era apenas um “artifício para manter sua chapa pura”, já que agora o vice de Zema será Matheus Simões (Novo).
Além disso, o partido ainda ressaltou que buscar um nome inviável de outra sigla era apenas um “artifício para manter sua chapa pura”, já que agora o vice de Zema será Matheus Simões (Novo).
Por fim, a sigla lamentou que Eduardo Costa não tenha manifestado logo de início o desinteresse para se tornar representante da federação.
Confira a nota do PSDB na íntegra
“O PSDB de Minas Gerais lamenta profundamente os termos da manifestação do radialista Eduardo Costa ao anunciar que não será candidato ao cargo de vice-governador. A política impõe certos ritos que devem ser respeitados.
Jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa. Apenas o PSDB já havia optado, como é legítimo, por apresentar o nome do deputado Marcus Pestana como candidato a governador, o que, por si só, inviabilizaria a aliança no primeiro turno com qualquer outra candidatura, inclusive a do governador Romeu Zema.
Na política nem sempre as coisas ocorrem da forma como imaginamos e esperamos. Mas isso não nos desobriga de manter as nossas relações no campo do respeito mútuo. É isso que temos feito em relação a todos os candidatos e em especial em relação ao Cidadania, partido que hoje está federado com o PSDB em todo o Brasil.
A nós, do PSDB, sempre pareceu claro que, ao convidar para compor a chapa do governador Zema um nome que fazia parte da federação com um partido que já tinha um candidato colocado ao Governo, no caso o PSDB, na verdade, o Novo buscava um artifício para manter a sua chapa pura, sem alianças.
Lamentamos que o radialista não tenha compreendido isso e, mais ainda, não tenha, no momento politicamente adequado, qual seja, no início das especulações com o nome dele, manifestado seu desinteresse em ser representante da federação PSDB-Cidadania. Versão trazida à tona apenas agora.
A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas, não contribui para o bom debate político. Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo.”