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O "Beabá da Política"
O senador conheceu Lula em 2003, por intermédio, justamente, de Alencar. Depois, passou a dar expediente no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Chegou, inclusive, a ser o diretor-geral da instituição.
"José Alencar era um homem de centro, do emprego e da renda, presidente da Fiemg, que se tornou vice-presidente no governo de Lula para poder contribuir e levar as ideias do setor produtivo ao governo", relembrou Silveira.
O ex-vice-presidente, que morreu em 2011, é, segundo o senador, a inspiração para a aliança entre petistas e pessedistas em Minas.
"Só vamos construir um país com o fortalecimento das nossas empresas, geração de emprego e renda, geração de divisas, investimento no setor produtivo, desburocratização e previsibilidade - o que os investidores internacionais querem para investir no Brasil", afirmou.
Embora os dois partidos tenham firmado uma aliança regional, a direção nacional do PSD definiu que o partido ficará neutro na disputa presidencial. A decisão permite que as cúpulas estaduais possam optar, livremente, pelo apoio a um candidato. Por isso, os pessedistas de Minas resolveram caminhar com Lula, em que pese a resistência de deputados federais simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Senador prega 'equilíbrio'
Ao explicar as razões que o levaram ao palanque de Lula, Alexandre Silveira defendeu o que chamou de "equilíbrio". De acordo com ele, diante das dificuldades socioeconômicas enfrentadas por parte considerável da população, não é possível encampar um discurso que contemple apenas o grande capital.
"Temos de buscar um equilíbrio, e essa aliança é a cara disso. Nem o PSD se torna o PT, e nem o PT fica sendo apenas o PT. Vamos construir, juntos, um país que vai resgatar a dignidade, tirar 33 milhões de pessoas da miséria e continuar defendendo o agronegócio", projetou.
O senador afirmou que, apesar das tentativas de afastar Lula do agronegócio, a ideia é conciliar os interesses dos grandes produtores à necessidade de fornecer alimentos aos mais pobres. "Temos de comemorar nossas exportações de carne e proteína, mas não podemos comemorar essas exportações tendo um povo sem poder de consumir o que produz".
A aliança entre PSD e PT em Minas tem, ainda, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) como candidato ao governo. O vice na chapa será o deputado estadual petista André Quintão.
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