O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou, nesta terça-feira (2/8), que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não estará em seu palanque nas eleições deste ano. O mineiro, que tentará a reeleição, apoiará o candidato de seu próprio partido, Felipe D'ávila. Com isso, o comandante do Palácio do Alvorada reforçou o apoio ao senador Carlos Viana (PL).
ele tentou conversar com o partido para que pudessem apoiar sua candidatura. “Minas foi acertado hoje, tentamos de toda maneira um acordo com o Novo. Não foi possível sair conforme nós gostaríamos que fosse. O Novo tem seu candidato à presidência, gostaria que não tivesse para não ter atrito conosco e vou ter”, disse, em entrevista ao SBT.
De acordo com Bolsonaro, Com isso, o presidente apoiará a candidatura ao governo de Minas do senador Carlos Viana (PL). “O Zema fez um bom governo em Minas, não vou negar isso. O Viana, a proposta dele é fazer algo melhor. Não temos atrito em Minas Gerais”, garantiu.
Conforme adiantou o Estado de Minas, a decisão foi tomada nesta terça, em Brasília (DF), após reunião entre Viana, Bolsonaro e o dirigente partidário Valdemar Costa Neto, que preside a agremiação liberal.
O vice de Viana será indicado pelo União Brasil, partido fruto da fusão entre o DEM e o PSL e dono da maior fatia do tempo de propaganda no rádio e na televisão. O deputado estadual Cleitinho Azevedo (PSC) será o postulante da chapa ao Senado — em que pese o fato de, inicialmente, o PL ter apresentado Marcelo Álvaro Antônio como pré-candidato a senador. O Republicanos também fará parte da coalizão.
Atrito no Rio Grande do Sul
Enquanto em Minas Gerais foi decidido apoio a Carlos Viana, por outro lado, Bolsonaro informou que no Rio Grande do Sul há um atrito entre os candidatos ao governo gaúcho. A disputa entre o senador Luis Carlos Heinze (PP) e o deputado federal Onyx Lorenzoni (PL) gera um impasse a ele.
“Temos problema porque tenho uma boa liberdade com o Onyx, que é meu colega de primeiro momento por ocasião da eleição presidencial, e também o Heinze, meu velho colega de Partido Progressista”, afirmou Bolsonaro.
“Então, não vamos entrar em bola dividida. Queremos colaborar com todo mundo, mas não posso definir em cada estado quem vai ser efetivamente meu candidato para não perder apoio de outros”, concluiu.