A aproximação do início da campanha eleitoral marca uma queda na distância entre os dois candidatos que lideram a preferência do eleitorado. Conforme dados da edição de agosto da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (03/08), a diferença entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), passou de 14 para 12 pontos em um eventual primeiro turno na enquete sobre a intenção de voto estimulada. Mas essa queda está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
É a menor diferença desde o início da série de pesquisas da Quaest encomendadas pela Genial Investimentos sobre as intenções de voto dos eleitores para o pleito de outubro. Mas o petista ainda tem chances de vitória no primeiro turno.
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Enquanto Lula ficou com 44% das intenções de voto no primeiro turno, Bolsonaro teve 32%. Em julho, o placar era de 45% contra 31% a favor do petista. A soma dos outros candidatos passou de 19%, em julho, para 10%. Considerando apenas os votos válidos, o ex-presidente teria 51% dos votos, vencendo no primeiro turno na margem de erro.
Em terceiro lugar na preferência dos entrevistados, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) teve 5%, abaixo dos 6% na pesquisa do mês passado, em um claro sinal de perda gradual de espaço. Em junho, o percentual era de 6%. André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) continuaram com 2% das intenções de voto cada. Pablo Marçal (Pros) teve 1%. Os demais candidatos não pontuaram. O percentual de indecisos permaneceu em 6%, mesma taxa dos que pretendem anular o voto.
Em um eventual segundo turno, Lula continua à frente em todos os cenários, Tem com 51% dos votos contra Bolsonaro, que ficou com 37%. Na enquete de junho, o placar era de 53% a 34%. Em um embate contra Ciro, Lula vence com 51% a 27%. E, contra Simone Tebet, a vantagem é maior, de 55% a 22%.
A Pesquisa Genial/Quaest realizou 2 mil entrevistas presenciais em 123 municípios das 27 unidades da federação, entre os dias 28 e 31 de julho. O nível de confiança é de 95%, de acordo com os organizadores do levantamento.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02546/2022.