Fala vem de encontro com as ameaças e ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral do país.
Para o chefe do Executivo federal, as eleições correm risco de serem fraudadas.
"Como tenho repetido, pela presidência do Senado e do Congresso, em minhas falas nesta Casa e fora dela, eu tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurado os votos desde 1996. Sei que essa posição é amplamente majoritária no Congresso Nacional", afirmou o presidente do Senado.
Para Pacheco, as urnas eletrônicas sempre foram motivo de "orgulho nacional" e trouxeram, nestes 26 anos de uso no Brasil, “transparência, confiabilidade e velocidade” na apuração do resultado das eleições.
“Elas têm-se constituído em ferramenta poderosa contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel. Representam, portanto, um verdadeiro aperfeiçoamento institucional", completou.
Ainda segundo o presidente do Senado, a legitimidade do voto deve ser reconhecida “assim que proclamado o resultado das urnas'”. Isso porque, o rito eleitoral “confere protagonismo à vontade popular”, garantindo que os verdadeiros detentores do poder, o povo, possam livremente escolher seus representantes, seus governantes.
“As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois o resultado das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida, assim que proclamado o resultado das urnas", disse.