PSDB e PDT alinharam uma aliança em torno de Pestana. Para ter um palanque a Ciro Gomes em Minas, os pedetistas resolveram apostar em uma candidatura ao Senado.
"Avaliamos que o mais importante, neste momento, é fortalecer a candidatura de Marcus Pestana ao governo. Isso passa, também, pelo fortalecimento da nossa aliança. Vou deixar a disputa ao Senado, em nossa chapa, para Bruno Miranda, grande quadro do PDT", disse Aécio.
"Continuarei candidato a deputado federal, retomando o trabalho que venho fazendo na Câmara", completou.
O parlamentar, contudo, afirmou que a decisão de tentar novo mandato na Câmara é uma "etapa" de "um projeto que vai muito mais longe".
"Quero, dentro de algum tempo, ver Minas Gerais voltar ao tempo em que as coisas funcionavam e em que os mineiros se orgulhavam de seu governo. E não vai demorar", garantiu.
Federação PSDB-Cidadania tem racha em Minas
Nesta sexta-feira (5), o PSDB deve oficializar a candidatura de Pestana e o apoio a Bruno Miranda. O partido compõe uma federação partidária com o Cidadania, outrora chamado de PPS. Nesse modelo, agremiações que se unem precisam agir como se fossem uma legenda única.
O Cidadania, porém, anunciou que vai aderir à campanha pela reeleição do governador Romeu Zema (Novo). O endosso será informal, porque o partido é minoritário na federação com os tucanos e, em termos formais, precisará seguir com Pestana e Miranda, emprestando a ambos, inclusive, sua fatia no tempo de propaganda em rádio e TV.
O Cidadania foi cortejado por Zema para indicar o jornalista Eduardo Costa como vice-governador na chapa que tentará a reeleição. A federação com o PSDB e a candidatura de Pestana, no entanto, frustrou a ideia.
Assim, o Novo disputará o pleito com chapa puro-sangue - Mateus Simões será o vice.